Encerramento das atividades deste blog

(Atualizado às 15h35 de 1°/09/2022)

Ao longo da empreitada desses quase 13 anos de existência, aprendi muita coisa nessas andanças por aí, visitando inúmeras exposições, conferindo vários shows, recebendo as mais variadas notas de eventos, dos quais conheci muitas pessoas que ganharam a minha admiração, carinho e respeito. Fiz novos amigos, conheci lugares bacanas, enfim, um universo que, até antes de postar o primeiro texto, jamais imaginaria.

Caros amigos, seguidores, leitores, assessores, enfim, pessoas que colaboraram de certa forma para que esse modesto blog seguisse na ativa, é com muito pesar que informo que, infelizmente, o Blog Cultura e Futebol encerrará suas atividades no próximo dia 31 de julho.

Tudo isso começou depois que concluí as 300 horas PAC que a faculdade exigia no curso de Jornalismo. Ali, comecei a gostar da coisa e queria continuar a frequentar esse universo artístico-cultural, mas gostaria também de deixar algo registrado, então, veio a ideia de uma amiga: “por que não faz um blog e escreve os textos de suas visitas por lá? E já aproveita reporte seus conhecimentos musicais e futebolísticos”. Great idea.

E, desde 1° de novembro de 2008, data do primeiro post, foram mais de 8.400 posts, entre conteúdo de autoria própria, de colabores (inclusive ex-namoradas) e material cedido gentilmente pelas assessorias.

E, por que estou a encerrar esse blog? Infelizmente, o plano gratuito do WordPress (sim, desde o início optei por essa opção, uma vez que não recebo verba para manutenção do blog e sim faço por gosto) limita a capacidade de 3GB em imagens (por isso que boa parte das postagens mais recentes não estão com foto ilustrativa, como é de praxe na maioria das publicações). Então, não faz muito sentido postar conteúdo apenas com texto sem ao menos uma mísera foto para ilustrar.

Mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, não irei parar. Em um futuro não muito distante, criarei outro blog (pode até ser pelo WordPress mesmo) com outro nome ou até o mesmo título, mas com algum acréscimo, tipo, acompanhado de uma sigla, por exemplo. Além disso, se tudo correr conforme o planejado, no novo projeto, pretendo contemplar outras redes sociais (uma página no Facebook, no Instagram e, talvez, alguma plataforma de vídeos curtos – Kway ou Tik Tok).

Então, os meus mais sinceros obrigado a todos que acessaram, leram, indicaram, curtiram, corrigiram, criticaram, enfim, que de alguma forma contribuíram para que esse projeto continuasse.

Esse será o “post fixo” e, quando tudo estiver definido com relação ao novo blog e demais redes sociais, deixarei aqui links para acessarem.

*INFORMAÇÃO ATUALIZADA*:
Caros, como havia dito há um mês, no encerramento deste blog, deixo à disposição o link do novo blog, bem como a página no Twitter.
Blog: https://bcfblogculturaefutebol.wordpress.com/
Twitter: https://twitter.com/BlogBcf

Obrigado, mais uma vez.

Abs,
Jorge Almeida

Paris Saint-Germain: campeão da Supercopa da França 2022

Jogadores do PSG comemoram o título da Supercopa da França. Foto: Foto: REUTERS/Ammar Awad

O Paris Saint-Germain confirmou o seu favoritismo e goleou o Nantes por 4 a 0 na decisão do Trophée des Champions 2022, a Supercopa da França, que foi disputada neste domingo (31) no Bloomfield Stadium, em Tel Aviv, Israel. Os gols da partida foram marcados por Messi, Neymar (duas vezes, sendo um convertendo pênalti) e Sergio Ramos.

Considerado franco favorito para o jogo, o Paris Saint-Germain justificou o status já começo do confronto e já partiu para cima. Ainda aos quatro minutos, Messi deu excelente passe na área, o ataque parisiense tabelou até Hakimi finalizar para Lafont fazer boa defesa. Dois minutos mais tarde, foi a vez de Verratti dar um excelente passe para Sarabia na área. O camisa 19 girou batendo de primeira com a canhota e mandou por cima do gol.

O Nantes tentou sair para o jogo, mas pouco ameaçou Donnarumma. Blas até arriscou de fora da área, mas não levou perigo ao camisa 99. Os parisienses responderam rapidinho. Aos 13, Messi cobrou o escanteio, Kimpembe escorou de cabeça para o meio da pequena área, Marquinhos cabeçou e a bola bateu no travessão.

Os Canários tiveram duas chances consecutivas em abrir o placar. Aos 17, a bola foi alçada na área do PSG, sobrou para Simon, que aproveitou o bloqueio parcial da defesa e levou perigo. No minuto seguinte, o Paris saiu jogando errado, a bola chegou até Blas, o camisa 10 buscou o ângulo, mas o goleiro italiano fez uma defesaça e evitando o que seria um golaço.

Mas, do outro lado, o Rouge-et-Bleu tinha Messi, que já começou a aprontar as suas. Aos 21 minutos, Neymar deu uma enfiada de bola, que desviou na defesa e sobrou para o argentino, que recebeu na área, driblou o goleiro e finalizar com o pé direito para inaugurar o placar em Tel Aviv (sim, o Trophée des Champions foi disputado em Israel).

Pouco tempo depois do gol, aos 25, a partida precisou ser paralisada para os atletas se hidratarem. O jogo foi retomado três minutos depois, com o PSG ditando o ritmo da partida, mas aos poucos a intensidade dos parisienses foi diminuindo, mas não o controle do jogo, parecia que os comandados de Christophe Galtier estavam se poupando para o segundo tempo.

Mais tarde, aos 39, Messi retribuiu o “presente” de Neymar e deu um excelente passe para o camisa 10, que dominou e bateu cruzado, mas o brasileiro estava em impedimento. Em resposta, aos 40, Blas fez ótima jogada pela esquerda, livrou-se de Marquinhos, cruzou por baixo para a finalização de Guessand, que mandou para fora, após a pelota desviar em Kimpembe.

Ainda no primeiro tempo, aos 43, Messi fez jogada individual pela direita, entrou na área, tirou do adversário, finalizou rasteiro, mas Lafont conseguiu espalmar e impediu o que seria um belo gol do camisa 30.

O árbitro tinha dado três minutos de acréscimos, mas no último lance do primeiro tempo, Neymar sofreu falta de Sissoko. Na cobrança da falta, o próprio Neymar foi para a cobrança e acertou no ângulo direito da Lafont, que pulou, mas não conseguiu evitar o golaço do brasileiro: 2 a 0. Após o gol, o árbitro encerrou o primeiro tempo, com vitória tranquila do PSG.

Na etapa final, o panorama praticamente foi o mesmo: o Paris Saint-Germain dominou o jogo. Já aos 11 minutos, o time da cidade-luz ampliou com um golaço de Sergio Ramos. Depois do escanteio, a defesa do Nantes tirou da área, mas a redonda sobrou para Verratti na intermediária, o camisa 6 lançou Sarabia pelo alto, o espanhol bateu cruzado, Lafont desviou levemente, mas o zagueiro esbanjou técnica e mandou de calcanhar para o gol vazio: 3 a 0.

De imediato, o técnico Antoine Kombouaré fez duas trocas no seu time: tirou Chirivella e o pendurado Coco e colocou Mostafa Mohamed e Moutoussamy. Logo depois, foi a vez de mudanças no Paris: Danilo Pereira e Bernat entraram nos lugares de Vitinha e Nuno Mendes. Com a situação praticamente resolvida, o Paris Saint-Germain levou o jogo no banho-maria, ditou o ritmo e ainda ficou mais perto do quarto gol. Aos 31, Neymar fez boa jogada perto da área, passou para Bernat pela esquerda e o lateral chegou batendo à direita de Lafont.

As equipes voltaram a mexer novamente, duas trocas para cada lado. Até que, aos 35 minutos, em um ligeiro contragolpe, Neymar recebeu na área, em boas condições e, antes de tentar a finalização, foi derrubado na área por Castelletto. Pênalti e cartão vermelho para o zagueiro do Nantes. Na marca da cal, o camisa 10 bateu com categoria, sem muita força, mas o suficiente para Lafont não alcançar e praticamente confirmar o título do Paris Saint-Germain.

Mesmo com a goleada consolidado, o PSG parecia não estar satisfeito e seguiu em cima. Aos 41, o Paris partiu para o contragolpe, Neymar deu excelente passe para Messi, que ficou cara-a-cara com o goleiro, o argentino tentou encobri-lo, mas Lafont conseguiu ficar com a pelota. Dois minutos mais tarde, aos 44, Kalimuendo (substituto de Sarabia), que ganhou da marcação, driblou na área, bateu de canhota e mandou por cima do travessão.

O time da Casa Amarela ainda tentou fazer o gol de honra no início dos acréscimos. Aos 46, Simon avançou pela esquerda, cortou para o meio e bateu firme, Donnarumma espalmou e Kimpembe tirou o perigo em seguida. No minuto seguinte, o árbitro encerrou a peleja. Fim de jogo no Bloomfield Stadium: Paris Saint-Germain 4, Nantes 0. O PSG é campeão da Supercopa da França 2022, o 11° caneco de sua história.

A final da Supercopa da França, disputada em Tel Aviv, confirmou o favoritismo do Paris Saint-Germain diante do Nantes, que até chegou a incomodar Donnarumma, que fez uma grande defesa no chute do Blas. Mas, Messi e Neymar fizeram um show à parte: os sulamericanos mostraram bastante entrosamento, tabelaram, trocaram passes, enfim, um sempre buscando o outro. O argentino abriu o placar após driblar o goleiro Lafont. No último lance do primeiro tempo, Neymar acertou uma bela cobrança de falta e ampliou o placar para os parisienses. No segundo tempo, o domínio do PSG prevaleceu. Ainda aos 11 minutos, foi a vez de Sergio Ramos mostrar oportunismo e fazer um gol de calcanhar. E ainda deu tempo para Neymar fazer o segundo dele na partida, depois de sofrer pênalti e dar números finais ao placar: 4 a 0 incontestáveis. Aliás, o marcador só não foi mais dilatado porque Lafont impediu. E olhe que o Paris Saint-Germain jogou sem Mbappé, que estava suspenso.

A seguir, a ficha técnica da decisão.

FICHA TÉCNICA: PARIS SAINT-GERMAIN 4×0 NANTES
Competição/Fase: Trophée des Champions 2022 (Supercopa da França) – final (jogo único)
Local: Bloomfield Stadium, Tel Aviv (ISR)
Data: 31 de julho de 2022, domingo – 15h (horário de Brasília)
Árbitro: Orel Grinfeld (ISR)
Assistentes: Roy Hassan (ISR) e Idan Yarkoni (ISR)
Cartões Amarelos: Vitinha (Paris Saint-Germain); Coco e Moutoussamy (Nantes)
Cartão Vermelho: Castelletto (Nantes)
Gols: Messi, aos 21 min (1-0); Neymar, aos 50 min do 1° tempo (2-0) e, de pênalti, aos 37 min do 2° tempo (4-0); e Sergio Ramos, aos 11 min do 2° tempo (3-0)
PARIS SAINT-GERMAIN: 99.Donnarumma; 5.Marquinhos, 4.Sergio Ramos e 3.Kimpembe; 2.Hakimi (26.Mukiele), 17.Vitinha (15.Danilo Pereira), 6.Verratti (8.Paredes) e 25.Nuno Mendes (14.Bernat); 19.Sarabia (29.Kalimuendo), 30.Messi e 10.Neymar. Técnico: Christophe Galtier
NANTES: 1.Lafont; 21.Castelletto, 3.Andrei Girotto e 4.Pallois; 12.Appiah (2.Fábio), 17.Sissoko, 5.Chirivella (31.Mostafa Mohamed), 10.Blas e 11.Coco (8.Moutoussamy); 7.Guessand (24.Corchia) e 27.Simon. Técnico: Antoine Kombouaré

Parabéns ao Paris Saint-Germain Football Club pelo título.

Um adendo que não tem relação ao jogo: oficialmente, esta foi a última postagem deste blog. A partir de amanhã, deixaremos de publicar conteúdo.

Por Jorge Almeida

Inglaterra: campeã da Eurocopa Feminina 2022

As jogadoras inglesas comemoram o título inédito da Eurocopa Feminina. Foto: Getty Images

A Seleção Inglesa de Futebol é a grande campeã da Eurocopa Feminina 2022. Jogando em casa, em um lotado Wembley Stadium, em Londres, neste domingo (31), as Lionesses sofreram, mas superaram a Alemanha por 2 a 1, com o gol do título saindo na prorrogação. Toone abriu o placar para as inglesas, Magull deixou tudo igual para as alemãs, mas, no segundo tempo da prorrogação, Chloe Kelly anotou o tento que deu às inglesas o primeiro título da competição. E não foi diante de qualquer equipe não: “apenas” a poderosa Alemanha, dona de dois títulos mundiais e oito Euros na categoria.

Jogando diante de seus compatriotas, a Inglaterra tomou a iniciativa diante da Alemanha. Aos dois, Kirby avançou pela esquerda, perto da área, fez o breque, cruzou na medida para White, que cabeceou em cima de Frohms. No lance seguinte, aos cinco, em jogada pela direita, Stanway deixou a bola para Bronze que, em um cruzamento despretensioso, quase surpreendeu a arqueira alemã, que fez a defesa em dois tempos, soltou a bola, mas não chegou a passar a linha fatal. Três minutos depois, a bola foi esticada na esquerda para Mead, que encarou a marcação, tentou rolar para trás da linha de fundo, mas Frohms defendeu.

Após o bom começo da versão feminina do English Team, a Alemanha conseguiu equilibrar um pouco o jogo nos minutos seguintes, mas sem conseguir uma chance que ameaçasse a meta de Mary Earps. As inglesas ainda tiveram outra oportunidade. Aos 18, Mead cobrou escanteio para cabeçada firme de Lucy Bronze, mas a goleira pegou. A primeira investida germânica veio aos 24 minutos. Magull cobrou escanteio da esquerda, a bola foi desviada no primeiro pau, seguiu “viva” no bate-rebate na pequena área até que Earps acabou agarrando a redonda.

As duas seleções fizeram um duelo bem equilibrado, especialmente pelo meio, muito em virtude do bom trabalho do sistema defensivo de ambas, o que dificultou bastante a criação de jogadas. E, no final do primeiro tempo, as donas da casa tiveram outra excelente oportunidade. Aos 37, Lucy Bronze recebeu na direita, foi até a linha de fundo, rolou para trás para o meio da área, White chegando batendo de chapa com a perna esquerda e mandou com muito perigo sob o travessão alemão. O duelo permaneceu equilibrado até o final do primeiro tempo, que terminou empatado em 0 a 0.

No segundo tempo, logo aos dois minutos, Bright falhou no corte na lateral, Waßmuth (substituta de Brand) correu pela esquerda, entrou na área e chutou em cima de Mary Earps, que pegou sem dar rebote. Dois minutos depois, após boa trama no ataque, a bola chegou até Rauch na esquerda, a camisa 17 tocou para Waßmuth, que fez o corta-luz, a bola sobrou Magull na área, que dominou e chutou com o pé direito, mas mandou à direita do gol.

As alemãs seguiram melhores no jogo e tiveram outra grande oportunidade. Aos 11, Waßmuth partiu pela esquerda, deu um excelente passe em profundidade para Schüller, mas Earps estava atenta e se antecipou à camisa 7, que se chocou com a goleira inglesa, que sentiu o joelho e foi atendida pela equipe médica. E justamente quando a Alemanha estava melhor, a Inglaterra abriu o placar com uma pintura. Aos 16, Walsh deu um primoroso lançamento do campo de defesa para Toone, a camisa 20 correu entre as zagueiras, dominou, viu a goleira saindo e deu um lindo toque por cobertura, abrindo o placar para o English Team. Festa inglesa no templo de Wimbley.

A Seleção da Alemanha não se abateu e tratou de ir atrás do resultado. Aos 20, Magull recebeu na direita, invadiu a área, soltou a pancada, a bola bateu na trave e, no rebote, Schüller pegou de primeira, mas finalizou justamente em cima da goleira.

As comandadas de Martina Voss-Tecklenburg seguiram na pressão e pareciam que o gol sairia a qualquer momento e, de fato, ele veio. Aos 28, Lohmann fez boa jogada individual pela direita, abriu para Waßmuth que estava por ali, a camisa 18 cruzou rasteiro na área e Magull se antecipou à marcação e desviou com o pé esquerdo para deixar tudo igual.

Com o empate, as duas seleções pareciam conformadas em levar a disputa para a prorrogação, pois, depois da confirmação do empate alemão, nenhuma das equipes quis se arriscar em busca do gol do título no tempo normal. Então, o resultado persistiu até os 49 minutos do segundo tempo e a decisão partiu para a prorrogação.

No primeiro tempo da prorrogação, as equipes pouco produziram lances de perigo e contribuíram para os 15 minutos de tempo extra sem emoção. Todavia, no segundo tempo, a seleção local foi ligeiramente melhor e teve as principais chances, já na parte final. Logo aos dois minutos, Toone arriscou da entrada da área na diagonal, uma batida seca e, para evitar qualquer risco com uma “bola traiçoeira”, a goleira alemã tirou com os pés, bem como um zagueiro mesmo.

Até que, aos cinco minutos, Hemp cobrou escanteio da direita, Lucy Bronze tentou o cabeceio, a redonda ficou “viva” na pequena área, Chloe Kelly tentou completar, não pegou em cheio na pelota, mas Frohms deu rebote e a camisa 18 conseguiu mandar para as redes para fazer o gol do título.

Na comemoração, Chloe Kelly recebeu cartão amarelo. Depois, aos 11 minutos, a Inglaterra ainda teve outra chance de liquidar o jogo. Depois da disputa pela bola na entrada da área, Russo chutou forte e Frohms fez uma defesaça. Até que, aos 17 minutos, a árbitra ucraniana Kateryna Monzul encerrou a decisão. Fim da prorrogação no Wembley Stadium: Inglaterra 2, Alemanha 1. As Lionesses são as grandes campeãs da Eurocopa Feminina 2022, a primeira da história da Seleção Inglesa.

Diante de sua torcida, a Inglaterra fez um jogo bem disputado com a tarimbada seleção da Alemanha em Wembley. No primeiro tempo, as inglesas começaram com tudo, tiveram boas chances, mas pararam no paredão chamado Merle Fromhs. Mas, calculistas que são, o selecionado germânico foi entrando no jogo e também teve suas oportunidades, porém, ninguém conseguiu balançar as redes no primeiro tempo. Na etapa final, a Alemanha começou com tudo e teve pelo menos três excelentes chances de abrir o placar, mas faltou pontaria. E, justamente quando as adversárias estavam melhores, as Leoas inglesas abriram o placar com um golaço de Toone, que entrou durante o segundo tempo. A camisa 20 encobriu a goleira alemã depois de ter recebido um lançamento cinematográfico de Walsh. A Alemanha não se abateu e foi em busca do empate ainda antes dos 30 minutos, que aconteceu pouco tempo depois com a perigosa Magull, depois de boa trama pela direita. Nos 20 minutos posteriores e no primeiro tempo da prorrogação, as duas seleções não ameaçaram a meta adversária. Mas, nos últimos 15 minutos de bola rolando, as inglesas foram para cima e chegaram ao gol do título com Kelly aproveitando a confusão na área depois de um escanteio batido. Pouco tempo depois, as Lionesses ainda tiveram outra excelente chance para liquidar de vez, mas Frohms fez uma defesaça. Então, diante de sua torcida, a Inglaterra levou a sua primeira Eurocopa Feminina, feito que nem mesmo a equipe masculina não conseguiu até hoje.

A seguir, o resumo da campanha das campeãs e a ficha técnica da decisão.

Data – Jogo – Local:
Fase de Grupos (Grupo A):
06/07 – Inglaterra 1×0 Áustria – Old Trafford, Manchester (ING)
11/07 – Inglaterra 8×0 Noruega – Falmer Stadium, Brighton And Hove (ING)
15/07 – Irlanda do Norte 0x5 Inglaterra – St. Mary’s Stadium, Southampton (ING)
Quartas-de-final:
20/07 – Inglaterra 2×1 Espanha – Falmer Stadium, Brighton And Hove (ING)
Semifinal:
26/07 – Inglaterra 4×0 Suécia – Bramall Lane, Sheffield (ING)
Final:
31/07 – Inglaterra 2×1 Alemanha – Wembley Stadium, Londres (ING)

FICHA TÉCNICA: INGLATERRA 2×1 ALEMANHA
Competição/Fase: UEFA Women’s Euro 2022 (Eurocopa Feminina) – final (jogo único)
Local: Wembley Stadium, Londres (ING)
Árbitro: Kateryna Monzul (UCR)
Assistentes: Maryna Striletska (UCR) e Paulina Baranowska (POL)
Cartões Amarelos: Stanway, White, Russo e Kelly (Inglaterra); Rauch, Schüller e Oberdorf (Alemanha)
Gols: Toone, aos 17 min (1-0); e Magull, aos 34 min do 2° tempo (1-1); e Kelly, aos 5 min do 2° tempo da prorrogação (2-1)
INGLATERRA: 1.Earps; 2.Bronze, 6.Bright, 8.Williamson e 3.Daly (5.Greenwood); 10.Stanway (16.Scott), 4.Walsh, 7.Mead (18.Kelly), 11.Hemp (17.Parris) e 14.Kirby (20.Toone); 9.White (23.Russo). Técnica: Sarina Weigman
ALEMANHA: 1.Frohms; 15.Gwinn, 3.Hendrich, 5.Hegering (23.Doorsoun) e 17.Rauch (4.Lattwein); 20.Magull (16.Dallmann), 6.Oberdorf e 13.Säbritz (8.Lohmann); 9.Huth, 22.Brand (18.Waßmuth) e 7.Schüller (14.Anyomi). Técnica: Martina Voss-Tecklenburg

Parabéns à Seleção Inglesa de Futebol Feminino pelo título.

Por Jorge Almeida

Rionegro e Solimões se destacam em ranking das mais tocadas na internet e as rádios de todo Brasil *

Dupla comemora o sucesso dos lançamentos das músicas do DVD “a História Continua” “Saudade Atemporal” e “Saudade de Ex”, que estão constantes entre as mais tocadas.

2022 tem sido um ano promissor para uma das maiores e mais respeitadas duplas do Brasil. Com 33 anos de carreira e inúmeros sucessos já emplacados, atualmente, Rionegro e Solimões figuram como destaque em todos os aplicativos de música e estão “Em Alta” no YouTube. Hoje, eles são uma das duplas mais tocadas nas rádios de todo o Brasil. 

Atualmente, a dupla vem trabalhando as faixas do projeto “A História Continua”, primeiro registro audiovisual feito nos últimos 18 anos – gravado em Goiânia (GO). O álbum reúne músicas inéditas e grandes sucessos da carreira, contando com participações especiais de grandes nomes do sertanejo, Gusttavo Lima, Jorge & Mateus e Henrique & Juliano.

Contando com 18 (dezoito) faixas, que alternam entre inéditas e sucessos de carreira, Rionegro e Solimões escalaram um time de peso para atuar nos bastidores. A direção de vídeo foi assinada por André Caverna, da Caverna Filmes, a produção musical ficou a cargo de uma referência no meio musical, Junior Melo e a produção executiva comandada pela Mega Produções Artísticas – Cláudio Roberto e Manolo Boaventura.

Este DVD trouxe diversos hits que caíram no gosto popular, mas “Saudade de Ex”, lançada em maio deste ano e que conta com participação de Jorge e Mateus, ganhou destaque viral importantíssimo nas redes sociais, além de incontáveis fanvídeos no TikTok.

A faixa, que é um bailão apaixonado, traz uma letra que é a pura realidade de muitas e muitas pessoas: “Quem tem saudade de ex, ainda gosta demais. Não bebe uma cerveja em paz. Dá uns gole, fica tonto, sente falta e vai atrás”. A composição é de Diego Silveira, Kito, Rafael Borges, Elcio de Carvalho e Junior Pepato.

A música é hoje uma das mais ouvidas do Spotify Brasil, ultrapassando a marca de 11 milhões de players no aplicativo, emparelhando com os maiores clássicos da dupla, “Frio da Madrugada” e “Peão Apaixonado”, ambas com 14 milhões cada.

“Saudade de Ex” é também destaque nos “Em Alta” do YouTube, ultrapassando a marca de 20 milhões de views. Aliás, falando nesta plataforma, Rionegro e Solimões “ligaram o turbo” e deram uma grande arrancada com o lançamento de “A História Continua”. Só em 2022 os sertanejos conquistaram mais de 80 milhões de visualizações no canal graças aos clipes do projeto, totalizando 400 milhões de players no YouTube/RioNegroESolimoes.

No offline, a situação não é diferente. A ConectMix, uma das mais importantes empresas de audiência de rádio, carimba a canção  “Saudade de Ex” como a segunda música mais executada nas emissoras do Brasil. Sua concorrente, a Crowley dá o mesmo dado e coloca a faixa como as três mais tocadas em território nacional, destacando que Rionegro e Solimões são um dos cinco artistas mais executados nas rádios nos últimos tempos.

Rionegro e Solimões tem 33 anos de carreira, entre coletâneas e registros de sucesso, eles somam mais de 400 músicas gravadas, 19 CDs e 5 DVDs. Nestes anos, já subiram no palco mais de 9.000 vezes, venderam mais de 15 milhões de cópias e bateram recorde de público em festas de peão. Como reconhecimento, receberam dezenas de discos de ouro, prata, platina e platina dupla. Eles foram os segundos artistas nacionais a gravarem um DVD no Brasil. O primeiro foi Caetano Veloso. Alguns de seus sucessos fizeram parte da trilha sonora das novelas Laços de Família (“Peão Apaixonado”, 2000), Cabocla (“Floresce”, 2004), América (“Na Sola da Bota”, 2005) e A Favorita (“Vida Louca”, 2008).

Contatos:
Shows: Mega Produções Artísticas: 062-3639-6132 / Renato Tanger 016 -99223-2106.
Site – http://rionegroesolimoes.com.br/
Canal Oficial do YouTube – https://www.youtube.com/user/rnegroesolimoes
Facebook – https://www.facebook.com/rionegroesolimoesoficial 
Twitter – @rionegroesolimoes
Instagram Dupla – @rionegroesolimoes 
Instagram Rionegro – @rionegrocantor  
Instagram Solimões – @solimoescantor

Créditos: Fabiana Villela | Talento Comunicação
* Este conteúdo foi enviado pela assessoria de imprensa

Brasil: campeão da Copa América Feminina 2022

As jogadoras brasileiras comemoram o título da Copa América Feminina 2022 vencida na Colômbia. Foto: EFE

A Seleção Brasileira de Futebol Feminino sofreu, mas conseguiu derrotar a Colômbia na decisão da Copa América Feminina 2022 na noite deste sábado (30), no Estádio Alfonso López, em Bucaramanga, na Colômbia. O gol do título foi marcado por Debinha, cobrando pênalti, aos 38 minutos do primeiro tempo. Essa foi a oitava conquista da Seleção Canarinho em nove edições disputadas do torneio.

O Brasil tentou partir para o ataque logo no primeiro minuto, com Debinha, que recebeu passe de Kerolin, mas a brasileira caiu na dividida com a colombiana e a árbitra argentina María Laura Fortunato mandou o jogo seguir. Em seguida, aos dois, a Colômbia contra-atacou com Leicy Santos, que entrou na área pela direita, puxou para o meio, finalizou, mas foi travada.

A partida ficou bem truncada nos momentos seguintes e o Brasil sofreu a primeira baixa antes dos dez minutos: a volante Angelina, com dores no joelho, deu lugar para Duda. A Seleção Canarinho, que jogou de azul, tentava ir para cima das anfitriãs e marcou mais presença no ataque, enquanto as colombianas optaram pelos contragolpes. Aos 13, Linda Caicedo foi lançada na esquerda, entrou na área, cortou para o meio e mandou por cima do gol. No minuto seguinte, foi a vez de Mayra Rodríguez invadir a área pela direita, arriscar o chute e mandar pela rede do lado de fora.

O jogo seguiu truncado, com faltas e passes errados dos dois lados. A Colômbia ainda levou perigo aos 20, com Usme cobrando falta, a pelota tinha endereço certo, mas Lorena espalmou para escanteio. Na cobrança do córner, Arias subiu na pequena área e cabeceou para fora.

Após o bom momento da equipe da casa, as comandas de Pia Sundhage responderam aos 22. Antônio desceu pela direita, entrou na área, finalizou rasteiro e a redonda acertou as redes do lado de fora. A decisão ficou lá e cá, mas com as goleiras não sendo muito exigidas. Uma das melhores chances das brasileiras veio aos 32. Adriana girou pelo meio, chutou da entrada da área e a redonda passou muito perto da direita da meta colombiana.

Até que, aos 36, Debinha tabelou pelo meio, invadiu a área, livrou-se de Carabali, mas não por Vanegas, que a derrubou. Pênalti para o Brasil. Na cobrança, a própria Debinha bateu com categoria, no canto direito de Pérez, que pulou do lado oposto, e abriu o placar para o Brasil.

A seleção cafeeira tentou reagir e foi para o ataque, mas a atuação segura da defesa brasileira e facilitou bastante o trabalho da goleira Lorena que praticou algumas defesas sem dificuldades. E, antes do intervalo, o Brasil quase marcou o segundo. Aos 46, a corinthiana Tamires cobrou escanteio da esquerda, a bola sobrou na área para a palmeirense Bia Zaneratto, que chutou por cima do gol. Em seguida, a árbitra encerrou o primeiro tempo com vitória parcial do Brasil.

Na volta para a etapa complementar, as brasileiras voltaram mais pilhadas. Aos três, Antônia recebeu pela direita, puxou para o meio, arriscou com a perna esquerda e exigiu que Pérez se esticasse e espalmasse a bola para escanteio. Em seguida, depois do córner, Rafaelle tentou de cabeça e, após o rebote, a defensora tentou novamente e a esférica bateu na zaga colombiana. A arbitragem de vídeo entrou em ação no lance para verificar uma possível penalidade a favor do Brasil, mas após a checagem do VAR, não foi constatada a penalidade. Segue o jogo.

O Brasil queria aproveitar o bom momento para matar o jogo. Aos oito, Bia Zaneratto cobrou falta em direção ao ângulo esquerdo e a bola, caprichosamente, saiu. No lance seguinte, aos nove, Debinha foi lançada por trás da defesa colombiana, entrou na área, mas Pérez saiu bem do gol e impediu o segundo tento brasileiro.

Após o ligeiro domínio das visitantes, aos poucos, a Colômbia foi equilibrando o jogo e passou a ir para o ataque, enquanto o Brasil continuou fechando bem os espaços e se segurando. Aos 30, o selecionado local quase chega ao empate. Leicy Santos foi lançada em velocidade, puxou para trás, ajeitou a pelota para Linda Caicedo, que bateu bem e mandou por cima, assustando as brazucas.

O jogo ficou tenso porque entrou em um momento decisivo, enquanto isso, os comandos técnicos dos dois lados formulavam suas estratégias e promoviam mudanças. A Colômbia precisava do empate, mas se fosse para cima de forma desorganizada, poderia ser surpreendida no contra-ataque.

Nos momentos finais, as colombianas quase empataram. Aos 43, Usme tentou de fora da área e Lorena espalmou para escanteio. O jogo teve quatro minutos de acréscimos. E, na penúltima volta do ponteiro, aos 48, o Brasil desperdiçou a chance de liquidar a fatura. Geyse, que entrou no lugar de Bia Zaneratto, fez ótima jogada, passou por Arias, cruzou por baixo para Luana, que chutou mal e mandou para fora.

Contudo, aos 49 minutos, a árbitra María Laura Fortunato encerrou a decisão. Fim de jogo em Bucaramanga: Colômbia 0, Brasil 1. A Seleção Brasileira de Futebol é campeã da Copa América Feminina pela oitava vez, em nove edições da competição, e de forma invicta: seis jogos, seis vitórias, 20 gols marcados e nenhum gol sofrido. Além da taça, o Brasil foi contemplado para disputar a Copa do Mundo de Futebol Feminino, para os Jogos Pan-Americanos, ambos em 2023, e também para os Jogos Olímpicos de 2024, que serão disputados em Paris.

O Brasil entrou na decisão da Copa América Feminina como favorito, apesar de ter de encarar o selecionado da casa. Apesar de uma campanha impecável, as jogadoras de Pia Sundhage não fizeram um bom primeiro tempo, pois apresentaram muitos erros de passes, pouco produziu em termos ofensivos e foi ligeiramente inferior às colombianas, que tiveram as melhores chances no primeiro tempo. Até que, em um lance individual, Debinha foi derrubada na área e sofreu pênalti. Na cobrança, a própria camisa 9 bateu e fez o gol. No segundo tempo, a Seleção Brasileira voltou melhor e esteve perto do segundo gol, mas, o ritmo diminuiu, as colombianas tentaram ir para cima em busca do empate, que não veio justamente porque a boa marcação brasileira contribuiu para que a meta de Lorena não fosse muito ameaçada. Na América do Sul, o Brasil reina absolutamente, mas quando precisa cruzar o Oceano, o buraco é mais embaixo.

A seguir, o resumo da campanha das campeãs e a ficha técnica da decisão.

Data – Jogo – Local;
Fase de grupos (Grupo B):
09/07 – Brasil 4×0 Argentina – Estádio Centenário, Armênia (COL)
12/07 – Uruguai 0x3 Brasil – Estádio Centenário, Armênia (COL)
18/07 – Venezuela 0x4 Brasil – Estádio Centenário, Armênia (COL)
21/07 – Brasil 6×0 Peru – Estádio Olímpico Pascual Guerrero, Cáli (COL)
Semifinal:
26/07 – Brasil 2×0 Paraguai – Estádio Alfonso López, Bucaramanga (COL)
Final:
30/07 – Colômbia 0x1 Brasil – Estádio Alfonso López, Bucaramanga (COL)

FICHA TÉCNICA: COLÔMBIA 0x1 BRASIL
Competição/Fase: Copa América Feminina 2022 – final (jogo único)
Local: Estádio Alfonso López, Bucaramanga (COL)
Data: 30 de julho de 2022, sábado – 21h (horário de Brasília)
Árbitra: María Laura Fortunato (ARG)
Assistentes: Mariana de Almeida (ARG) e Daiana Milone (ARG)
Cartões Amarelos: Lorena Bedoya (Colômbia); Tainara, Bia Zaneratto, Antônia (Brasil)
Gols: Debinha, de pênalti, aos 38 min do 1° tempo (0-1)
COLÔMBIA: 1.Pérez; Vanegas, 19.Carabali, 3.Arias e 22.Caracas; 5.Lorena Bedoya (7.Gisela Robledo), 6.Montoya, 18.Linda Caycedo, 11.Usme e 10.Leicy Santos; 9.Mayra Ramírez (4.Diana Ospina). Técnico: Nelson Abadia
BRASIL: 1.Lorena; 13.Antônia, 15.Tainara, 4.Rafaelle e 6.Tamires; 17.Ary Borges (7.Gabi Portilho), 8.Angelina (10.Duda) e 21.Kerolin (23.Luana); 11.Adriana, 16.Bia Zaneratto (18.Geyse) e 9.Debinha. Técnica: Pia Sundhage

Parabéns à Seleção Brasileira Feminina de Futebol pelo título.

Por Jorge Almeida

Democrata de Sete Lagoas: campeão mineiro do Módulo II 2022

O Democrata de Sete Lagoas sagrou-se campeão do Campeonato Mineiro – Módulo II neste sábado (30). Foto: Arte DFC

O Democrata de Sete Lagoas sagrou-se campeão mineiro do Módulo II 2022, neste sábado (30), após golear o Varginha por 5 a 1 na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, em jogo válido pela décima (e última rodada) do Hexagonal final. Os gols do Jacaré, marcados por Rodney (dois gols), Diego Palhinha, Matheus Lima e Neto, enquanto Elivelton descontou para o VEC, ajudaram a equipe de Sete Lagoas a ficar com o título devido ao saldo de gols. Além da taça, o Democrata conseguiu o acesso ao Módulo I do futebol mineiro em 2023, juntamente com o Ipatinga, que também venceu na rodada e terminou o Hexagonal com a mesma pontuação do campeão: 19 pontos.

Então, sabendo que dependia apenas de si para conseguir o acesso e o título, o alvirubro foi para cima e, empurrado por 12 mil torcedores, não demorou para abrir o placar, com Rodney logo aos oito minutos.

O time do Sul de Minas tentou estragar a festa ao empatar o jogo aos 33 minutos, com o zagueiro Elivélton, que foi ao ataque, subiu no terceiro andar e testou firme no canto direito do goleiro. Mas a alegria dos visitantes durou pouco. Pois, aos 35 minutos, o goleiro Wesley Mafuá derrubou Tito na área e o árbitro marcou pênalti. Na cobrança, Diego Palhinha bateu e colocou o Democrata na frente do placar.

E, antes do intervalo, para complicar a situação do Varginha, Kauan Araújo foi expulso por cometer falta na defesa. Assim, a etapa inicial terminou com vitória parcial dos anfitriões, mas nada de título assegurado ainda.

No segundo tempo, o Democrata veio mais ofensivo, possivelmente, ciente da situação que precisava para confirmar o título e, com um jogador a mais, o time de Paulo Guará partiu para o ataque e conseguiu o terceiro gol aos 12 minutos. Rodney cruzou da direita e Matheus Lima finalizou para anotar o terceiro tento do Jacaré.

Por conta da combinação dos resultados, o Democrata ainda precisaria de mais um gol, enquanto isso, precisava “secar” o Ipatinga. Então, aos 37, Neto, que entrou no lugar de Thainer, fez o quarto gol.

A torcida alvirrubra já estava eufórica nas arquibancadas da Arena do Jacaré. E, para consolidar a conquista, aos 46 minutos, Rodney fez o seu segundo gol no jogo e sacramentando a goleada e o título: 5 a 1.

Então, o árbitro André Skettino levou o jogo até os 48 minutos, quando encerrou a partida. Fim de jogo na Arena do Jacaré: Democrata 5, Varginha 1. O Democrata Jacaré é campeão mineiro do módulo II pela segunda vez em sua história – a primeira havia sido em 1981 – e volta à elite do futebol mineiro após 14 anos.

Na última rodada do Hexagonal Final do Campeonato Mineiro – Módulo II, três equipes estavam no páreo para conquistar o título e o acesso ao módulo I. Porém, deles, um ficaria de fora da vaga. Então, Democrata, Ipatinga e Betim entraram em campo sabendo o que cada um tinha que fazer. Enquanto os dois primeiros dependiam apenas de si para subir, o Betim, além de fazer a sua parte, precisava de um tropeço de um de seus concorrentes. No entanto, as três equipes venceram, mas, o Jacaré, devido ao saldo de gols, ficou com a taça. Enquanto o Tigre de Aço fez 2 a 1 no Boa Esporte, que só cumpria tabela, fora de casa e, se perdeu o título no critério de desempate, teve como prêmio de consolação, o acesso. Já um dos caçulas do futebol mineiro, o Betim, até fez bonito ao golear o Tupynambás na casa do adversário por 4 a 0, mas não foi suficiente para o acesso porque ficou com um ponto a menos (18) em relação aos dois primeiros.

A seguir, o resumo da campanha do campeão, a classificação final do Hexagonal e a ficha técnica do jogo do título.

Data – Jogo – Local:
Primeira Fase:
27/04 – Betim 1×1 Democrata (SL) – Arena Vera Cruz, Betim (MG)
30/04 – Democrata (SL) 1×0 Varginha – Arena do Jacaré, Sete Lagoas (MG)
07/05 – Boa Esporte 3×1 Democrata (SL) – Melão, Varginha (MG)
11/05 – Uberaba 2×2 Democrata (SL) – Uberabão, Uberaba (MG)
15/05 – Democrata (SL) 2×0 Nacional de Muriaé – Arena do Jacaré, Sete Lagoas (MG)
21/05 – União Luziense 1×0 Democrata (SL) – Frimisa, Santa Luzia (MG)
25/05 – Democrata (SL) 3×0 Tupi (MG) – Arena do Jacaré, Sete Lagoas (MG)
28/05 – Coimbra 0x2 Democrata (SL) – Castor Cifuentes, Contagem (MG)
1°/06 – Democrata (SL) 1×1 Aymorés – Arena do Jacaré, Sete Lagoas (MG)
04/06 – Ipatinga 0x0 Democrata (SL) – Ipatingão, Ipatinga (MG)
11/09 – Democrata (SL) 0x3 Tupynambás – Arena do Jacaré, Sete Lagoas (MG)
Hexagonal Final:
19/06 – Varginha 1×1 Democrata (SL) – Melão, Varginha (MG)
22/06 – Democrata (SL) 0x1 Betim – Arena do Jacaré, Sete Lagoas (MG)
27/06 – Boa Esporte 0x3 Democrata (SL) – Melão, Varginha (MG)
1°/07 – Ipatinga 2×0 Democrata (SL) – Ipatingão, Ipatinga (MG)
06/07 – Democrata (SL) 1×0 Tupynambás – Arena do Jacaré, Sete Lagoas (MG)
09/07 – Tupynambás 0x1 Democrata (SL) – Mario Helênio, Juiz de Fora (MG)
16/07 – Democrata (SL) 0x1 Ipatinga – Arena do Jacaré, Sete Lagoas (MG)
20/07 – Democrata (SL) 2×1 Boa Esporte – Arena do Jacaré, Sete Lagoas (MG)
24/07 – Betim 0x2 Democrata (SL) – Arena Vera Cruz, Betim (MG)
30/07 – Democrata (SL) 5×1 Varginha – Arena do Jacaré, Sete Lagoas (MG)

Classificação final do Hexagonal:
Pos. – Equipe – Pontos:

1. Democrata (SL) – 19 pontos (campeão)
2. Ipatinga – 19 (acesso ao módulo I)
3. Betim – 18
4. Varginha – 13
5. Tupynambás – 8
6. Boa Esporte – 6

FICHA TÉCNICA: DEMOCRATA (SL) 5×1 VARGINHA
Competição/Fase: Campeonato Mineiro – Módulo II 2022 – hexagonal final (10ª rodada)
Local: Arena do Jacaré, Sete Lagoas (MG)
Data: 30 de julho de 2022, sábado – 16h (horário de Brasília)
Árbitro: André Luiz Skettino Policarpo Bento
Assistentes: Douglas Almeida Costa e Samuel Henrique Soares Silva
Cartões Amarelos: Rodney e Rafinha (Democrata-SL); Eduardo Rocco e Luan (Varginha)
Cartões Vermelhos: Rodney (Democrata-SL) e Kauan Araújo (Varginha)
Gols: Rodney, aos 8 min (1-0) do 1° tempo e aos 46 min do 2° tempo (5-1); Elivelton, aos 33 min (1-1); e Diego Palhinha, de pênalti, aos 39 min do 1° tempo (2-1); Matheus Lima, aos 12 min (3-1); e Neto, aos 35 min do 2° tempo (4-1)
DEMOCRATA (SL): 1.Luan Meirelles; 2.Kekeu, 3.Ulisses, 4.Carciano e 22.Thainer (6.Neto); 5.Rafinha, 10.Diego Palhinha (8.João Pedro) e 15.Juliano (17.Marcelo Rodrigues); 11.Rodney, 16. Matheus Lima (19.Clever) e 7.Tito (9.Victor Hugo). Técnico: Paulo Guará
VARGINHA: 1.Wesley Malua; 6.Thales (20.Leandrinho), 4.Elivelton, 14.Eduardo Rocco e 13.Naldinho (2.Carlinhos); 16.Paulo Matheus (8.Marinho), 15.Luiz Eduardo, 7.Flávio Augusto e 19.Leo Aquino (10.Luan); 21.Wester (11.Romário) e 18.Kauan Araújo. Técnico: Rodrigo Castilho Lima

Parabéns ao Democrata Futebol Clube pelo título e também ao Ipatinga pelo acesso.

Por Jorge Almeida

Bayern de Munique: campeão da Supercopa da Alemanha 2022

Jogadores do Bayern de Munique comemoram o título da Supercopa da Alemanha. Foto: REUTERS/Annegret Hilse

Em um jogo movimentado de oito gols, o Bayern de Munique levou a melhor sobre o RB Leipzig neste sábado (30), na Red Bull Arena, em Leipzig, ao fazer 5 a 3 e ficar com o título da Supercopa da Alemanha 2022. O Gigante da Baviera abriu uma vantagem de três gols no primeiro tempo, com Musiala, Mané e Pavard. Enquanto Halstenberg descontou, todavia, Gnabry fez o quarto dos bávaros, enquanto Nkunku, de pênalti, e Dani Olmo, fizeram mais dois para os anfitriões, até que, no último lance da partida, Sané encerrou a conta. Essa foi a décima vez que o Bayern leva o caneco em sua história.

O duelo começou com o Bayern de Munique mantendo a posse de bola e querendo ter a iniciativa, enquanto o RB Leipzig cerca à espera de surpreender os bávaros, mas nas primeiras tentativas, não conseguiu levar perigo, com um arremate de Henrichs, aos nove, que passou longe e com uma tentativa de passe para Szobolzlai, que foi forte e ficou com Neuer. No entanto, o Bayern foi cirúrgico em sua primeira investida contundente ao ataque. Aos 13, a defesa do time da casa cochilou e deixou a bola chegar a Musiala dentro da área, aí o camisa 42 não titubeou ao bater firme e cruzado com o pé direito e abrir o placar para os visitantes.

Os Touros Vermelhos até esboçaram reagir de imediato, anotando um tento com Nkunku, aos 15 minutos, mas o atacante francês foi flagrado em impedimento. O jogo prosseguiu com o Gigante da Baviera com mais posse de bola e o Leipzig recuado na defesa, talvez, estrategicamente para pegar o adversário desprevenido, porém, encontrando muita dificuldade para chegar ao ataque. Situação que perdurou por quase 15 minutos.

Até que, aos 30, após boa troca de passes pelo lado esquerdo, Musiala lançou Gnabry, que entrou na área, cruzou rasteiro para Mané completar para a rede com o goleiro já batido e ampliar o score para o Bayern: 2 a 0. O RB Leipzig tentou responder, mas não conseguia o último passe e quando conseguia ir até a linha de fundo, não tinha gente na área.

O time de Julian Nagelsmann cadenciou o jogo e ditou o ritmo. Aos 43 minutos, foi a vez do volante Sabitzer arriscar de fora da área, mandar por cima do gol de Gulácsi, após a pelota ter desviado na marcação. Após o escanteio, Musiala trocou passes com Müller pela esquerda e o meia rolou para trás para Pavard, o zagueiro francês, mandar para as redes, como um genuíno centroavante e fazer o terceiro da equipe de Munique.

A etapa inicial nem teve acréscimos e o árbitro Robert Schröder terminou o primeiro tempo aos 45 minutos cravados na Red Bull Arena, em Leipzig, com o Bayern de Munique deixando o título bem encaminhado.

No segundo tempo, nos primeiros instantes, pouca coisa mudou: o Bayern de Munique seguiu a ditar o ritmo. Ainda aos cinco, Gnabry recebeu passe por trás da defesa, bateu cruzado, levando perigo, a bola saiu, porém, o assistente já havia marcado o impedimento do camisa 7. Após o lance, o técnico Domenico Tedesco fez duas trocas em sua equipe: saíram Kampl e Forsberg, entraram Dani Olmo e André Silva, que em sua primeira participação no jogo, aos 10, levou muito perigo ao cabecear a bola após um escanteio e ter mandado a redonda na trave, assustando Neuer.

Os Bullen passaram a pressionar mais os visitantes e conseguiram descontar. Aos 13, Nkunku cobrou escanteio da esquerda, Halstenberg cabeceou, a pelota foi no canto direito de Neuer, que parecia indeciso se pulava ou não e, quando esboçou ir na bola, era tarde, já estava nas redes: o RB descontou com o seu zagueiro. De imediato, foi a vez do time da Baviera mudar: Musiala, que fez uma partidaça, deu lugar para Coman.

Os anfitriões tinham pressa para correr atrás do prejuízo, mas aí a situação complicou bastante aos 20 minutos. Em um contra-ataque, Thomas Müller recebeu um passe em profundidade, chutou forte para o gol, Gulácsi fez boa defesa, a bola bateu em Klostermann e ela sobrou para Gnabry mandar para o gol: 4 a 1. Assim que saiu o quarto tento do Bayern, Thomas Müller foi substituído pelo volante Gravenberch.

Os bávaros seguiram melhores no jogo e chegaram a ir às redes aos 23 com Mané, que recebeu bom passe, saiu na cara do goleiro, o encobriu, seria um belo gol se o ex-Liverpool não estivesse em impedimento. O VAR chegou a ser acionado, mas a irregularidade no lance foi confirmada.

O RB Leipzig teve bons momentos para diminuir o marcador, todavia, Nkunku tentou aos 26 ao bater forte na bola, mas foi travado pela defesa adversária. Depois, foi a vez de André Silva bater com o pé esquerdo e mandar perto do gol de Neuer. O RBL martelou pelo segundo gol e ele veio. Aos 30, Dani Olmo recebeu na direita, entrou na área e foi derrubado por um carrinho do marcador. Pênalti. Na cobrança, Nkunku chutou firme, forte, no alto, para descontar. Posteriormente, as duas equipes fizeram mais mudanças. Pelo Bayern, Pavard, Gnabry e Upamecano foram substituídos por Mazraoui, Sané e De Ligt. Já o RB Leipzig foi para o tudo ou nada com o atacante Novoa substituindo o zagueiro pendurado Simakan.

Porém, quem teve outra chance de liquidar o jogo foi o Bayern. Aos 34, Mazraoui tabelo com Coman, cruzou para Mané, que pegou de prima e jogou à esquerda do gol. Depois, aos 35, o próprio Mané tentou surpreender o goleiro, pegou fraco na bola e praticamente a recuou para o bom goleiro Gulácsi. Quatro minutos mais tarde, o camisa 17 do Bayern aproveitou o escoramento feito por Coman, mandou para as redes, mas o senegalês estava em impedimento.

A Estrela do Sul da Alemanha buscava o quinto gol para evitar qualquer esboço de reação do time da casa. Aos 43, Kimmich arriscou de fora da área, mas o goleiro segurou firme. Em resposta, o Leipzig puxou um rápido contra-ataque, Szobozlai acionou Dani Olmo pela esquerda, ele entrou na área, cortou para o meio e bateu no canto direito de Neuer, a redonda passou entre a trave e o goleiro, que não conseguiu pegar. Foi o terceiro gol do RBL incendiando a decisão.

A partida ficou emocionante nos minutos finais. Aos 45, depois de cruzamento na área, o zagueiro Halstenberg dominou, bateu cruzado, ninguém apareceu para tirar pelo Bayern e nem um atacante do Leipzig surgiu para colocar um “pé salvador” para empatar. Davies caiu no gramado, dando uma esfriada na reação dos Bullen, o árbitro deve ter percebido a tática e deu mais acréscimos.

O RB Leipzig foi para o abafa visando o gol de empate. Mas, aos 52 minutos, em um contra-ataque, Sané avançou, com calma, cortou da marcação duas vezes e finalizou tranquilamente para consolidar o título.

Eis que, aos 53 minutos, Robert Schröder deu a partida por encerrada. Fim de jogo na Red Bull Arena: RB Leipzig 3, Bayern de Munique 5. O Gigante da Baviera é o grande campeão da Supercopa da Alemanha 2022, o décimo título da competição em sua história.

O Bayern de Munique, como já acontece há uma década na Alemanha, entrou com ligeiro favoritismo diante do RB Leipzig, que jogava em casa. No primeiro tempo, o Gigante da Baviera atropelou o rival ao abrir 3 a 0, com gols de Musiala que, além de ter feito o seu, deu assistência para os tentos anotados por Mané e Pavard. Porém, na etapa final, o time da casa esboçou reação: Halstenberg, de cabeça, descontou, porém, Gnabry ampliou o marcador. Todavia, o persistente RBL conseguiu mais dois gols: primeiro com Nkunku cobrando pênalti e Dani Olmo na parte final. Com o placar de 4 a 3, os Bullen foram para cima em busca do empate, mas os bávaros conseguiram confirmar o título praticamente no último lance do jogo, aos 52 minutos, com Sané, que puxou um contra-ataque e deu números finais à decisão. Mesmo sem Lewandowski, que foi para o Barcelona, o Bayern de Munique segue como franco favorito para manter sua hegemonia na Alemanha, resta agora o time ter tempo hábil de entrosamento com o seu badalado reforço Mané, que fez um bom jogo, pois, além do gol, se movimentou bastante e só não teve mais tentos confirmados porque foi flagrado em impedimento (acertadamente) em duas oportunidades.

A seguir, a ficha técnica da decisão.

FICHA TÉCNICA: RB LEIPZIG 3×5 BAYERN DE MUNIQUE
Competição/Fase: DFL-Supercup 2022 (Supercopa da Alemanha) – final (jogo único)
Local: Red Bull Arena, Leipzig (ALE)
Data: 30 de julho de 2022, sábado – 15h30
Árbitro: Robert Schröder
Assistentes: Jan Neitzel-Petersen e René Rohde
Cartões Amarelos: Simakan (RB Leipzig); Kimmich, Lucas Hernández, Sané e Neuer (Bayern de Munique)
Gols: Musiala, aos 13 min (0-1); Mané, aos 30 min (0-2); e Pavard, aos 44 min do 1° tempo (0-3); Halstenberg, aos 13 min (1-3); Gnabry, aos 20 min (1-4); Nkunku, de pênalti, aos 31 min (2-4); Dani Olmo, aos 43 min (3-4); e Sané, aos 52 min do 2° tempo (3-5)
RB LEIPZIG: 1.Gulásci; 2.Simakan (38,Novoa), 4.Orban e 23.Halstenberg; 44.Kampl (7.Dani Olmo), 29.Henrichs, 16.Klostermann, 17.Szobozlai (8.Haidara) e 27.Laimer; 18.Nkunku e 10.Forsberg (19.André Silva). Técnico: Domenico Tedesco
BAYERN DE MUNIQUE: 1.Neuer; 5.Pavard (40.Mazraoui), 2.Upamecano (4.De Ligt) e 21.Hernández; 6.Kimmich, 18.Sabitzer, 42.Musiala (11.Coman), 7.Gnabry (10.Sané) e 19.Davies; 17.Mané e 25.Müller (38.Gravenberch). Técnico: Julian Nagelsmann

Parabéns ao Fußball-Club Bayern München e. V. pelo título.

Por Jorge Almeida

Liverpool: campeão da Supercopa da Inglaterra 2022

Jogadores do Liverpool comemoram o título da Supercopa da Inglaterra 2022. Foto: Matthew Ashton/AMA/Getty Images

Em um jogo eletrizante, o Liverpool derrotou o Manchester City por 3 a 1 na decisão da FA Community Shield 2022, a Copa da Inglaterra, disputada neste sábado (30), no King Power Stadium, casa do Leicester City. Os gols da partida foram marcados por Alexander-Arnold no primeiro tempo para os Reds. O City chegou a empatar com Julián Álvarez na etapa complementar, mas Salah, cobrando pênalti, e Darwin Núñez, nos acréscimos, sacramentaram o título do Liverpool, que conquista o troféu pela 16ª vez, se igualando ao Arsenal em números de canecos da competição, ficando atrás do Manchester United, detentor de 21 taças do certame.

O primeiro tempo entre os dois melhores times ingleses da atualidade começou bem movimentado. Nos momentos iniciais, o Manchester City pressionou a saída do Liverpool que, por sua vez, respondia em escapadas pela direita com Salah que, inclusive, foi quem deu o primeiro chute de perigo. Aos dois minutos, Fabinho lançou o camisa 11 na direita, o egípcio dominou, foi para cima, entrou na área, passou pela marcação do português João Cancelo, mas finalizou pela rede do lado de fora. Os Cityzens responderam aos sete com De Bruyne, que aproveitou a dividida que teve na intermediária, avançou pelo meio, livrou-se de dois e, assim que entrou na área, bateu firme, a bola desviou em Van Dijk e saiu com muito perigo.

Os times seguiram com ritmo forte de jogo, sem parecer que estavam em início de temporada. Aos 13 minutos, Salah recebeu na direita, rolou para Alexander-Arnold, que cruzou na área para Robertson, livre, nas costas da defesa, cabecear para fora. Os Cityzens tentaram avançar pelas pontas, mas a marcação dos Reds não facilitou e fechou bem. Depois, aos 19, Salah, acionou Henderson na direita, que cruzou à meia altura para Luis Díaz, mas Ederson deu um tapa providencial e evitou que a bola chegasse no camisa 23. Mas, na sequência do lance, a redonda chegou a Thiago Alcántara na esquerda, ele levantou para Salah, que dominou e ajeitou para Alexander-Arnold, que bateu seco, de primeira, a bola desviou levemente em Aké, e tirou toda chance de defesa do goleiro brasileiro do City, a redonda ainda bateu na trave e entrou: festa do lado vermelho no King Power.

Após tomar o gol, a equipe de Pep Guardiola foi para cima em busca do empate e teve boas chances para isso. Aos 24, o goleiro Adrián saiu jogando errado ao isolar a redonda da pequena área, o meio-campista do Sky Blues devolveu de cabeça, Mahrez dominou na intermediária e deu ótimo passe para De Bruyne entre os zagueiros, mas o camisa 17 chutou rasteiro pela rede do lado de fora. Depois, aos 30, Mahrez recebeu nas costas da zaga, soltou a pancada para ótima defesa de Adrián, contudo, após o lance, o auxiliar confirmou o impedimento do argelino.

Os Cityzens seguiram na pressão em busca do empate. Aos 33, Haaland ganhou na força da marcação, arriscou, mas o substituto de Alisson pegou. Seis minutos depois, Grealish avançou pela esquerda, passou para De Bruyne, que rolou para Mahrez, que gingou diante da marcação, todavia, finalizou fraco e facilitou o trabalho de Adrián. No lance posterior, o camisa 26 caiu na área pedindo pênalti em disputa com a defesa do Liverpool, mas o árbitro mandou o jogo seguir.

O primeiro tempo foi até os 47 minutos e o Manchester City queria ir para o intervalo com pelo menos o empate. Aos 45, De Bruyne tocou para Rodri na área, que finalizou sem força para defesa do goleiro dos Reds. E, assim, o árbitro Craig Pawson encerrou a etapa inicial com vitória parcial dos campeões da FA Cup diante dos atuais detentores da Premier League.

Para o segundo tempo, as equipes voltaram sem mudanças. E o Man City seguiu na luta pela igualdade. Logo no primeiro minuto, Rodri lançou Mahrez, que tirou da marcação, mas o chute pressionado permitiu que a bola ficasse com Adrián. A marcação bem encaixada dos comandados de Jürgen Klopp dificultou bastante o time de Manchester e, aos poucos, o Liverpool passou a ficar mais presente no ataque. 

Já aos doze minutos, os dois técnicos mudaram. Guardiola tirou Mahrez e Grealish e colocou o estreante Julián Álvarez e Foden, enquanto Klopp sacou Roberto Firmino e deu oportunidade a Darwin Núñez. E, em sua primeira participação no jogo, aos 18, o uruguaio do Liverpool pressionou a saída de bola, ajeitou para Henderson, que devolveu para o camisa 27 em profundidade, Darwin Núñez entrou na área, tentou dar uma cavadinha, mas o goleiro brasileiro do City conseguiu impedir o gol ao defender com o rosto.

Mais tarde, aos 24, De Bruyne levantou da direita para Foden, que chegou batendo, Adrián defendeu parcialmente, o camisa 47 disputou o rebote com o goleiro, a bola sobrou para Julián Álvarez, que mandou para as redes. A arbitragem chegou a assinalar o impedimento de Foden no começo do lance, porém, depois da consulta do VAR, ficou constatado que Robertson dava condição, então, o City chegou ao empate. Pouco tempo após o gol, mais substituições nos times: pelos Cityzens, saiu De Bruyne e entrou Gündoğan; enquanto nos Reds, Elliott e Milner foram as novidades nos lugares de Henderson e Alexander-Arnold.

O jogo ficou movimentado. Até que, aos 34, Salah avançou pela direita, cruzou na medida para Núñez, que cabeceou para o gol, a bola bateu em Rúben Dias e os jogadores do Liverpool pediram pênalti. O VAR analisou o lance e Craig Pawson foi chamado para analisar o lance e, após a consulta ao monitor, o árbitro confirmou a penalidade e cartão amarelo para o zagueiro português. Então, após quase três minutos de jogo paralisado, Salah foi para a cobrança, mandou no canto esquerdo de Ederson, que até acertou o lado, mas não conseguiu impedir o gol do egícpio. Em seguida, Jürgen Klopp trocou um volante por outro: Keïta substituiu Thiago Alcántara.

O desempate motivou o Liverpool nos momentos finais. Aos 41, depois do escanteio curto, Milner cruzou para Darwin Núñez cabecear para fora. No minuto seguinte, foi a vez de Robertson avançar pela esquerda e, em vez de servir Salah, o lateral-esquerdo tentou bater direto, mas mandou longe do gol. A partida teve sete minutos de acréscimos. O Manchester City até chegou a balançar as redes aos 46 minutos, quando Julián Álvarez levantou da esquerda, Foden ajeitou para Haaland, que bateu para o gol. Porém, o camisa 47 estava do lado de fora do campo quando recebeu o cruzamento.

Até que, aos 48 minutos, os Reds roubaram a bola no ataque, Salah levantou da esquerda, Robertson escorou de cabeça para a pequena área e Darwin Núñez, também de cabeça, completar para o gol e anotar o seu primeiro tento em jogos oficiais pelo Liverpool e sacramentar o título dos Reds: 3 a 1. Na comemoração, o uruguaio recebeu cartão amarelo por ter tirado a camisa. E, antes do apito final, aos 51 minutos, o Sky Blues desperdiçou uma chance inacreditável de descontar. Bernardo Silva atacou pela direita, ajeitou para Foden, que dominou e bateu na altura da meia-lua, Adrián fez grande defesa e, no rebote, Haaland, sozinho, praticamente embaixo do gol, conseguiu mandar a bola no travessão. Foi o último lance do jogo.

Até que, aos 52 minutos, como prometido, Craig Pawson encerrou a peleja. Fim de jogo no King Power Stadium: Liverpool 3, Manchester City 1. Os Reds são os grandes campeões da Supercopa da Inglaterra 2022, a 16ª da história dos Reds.

Liverpool e Manchester City justificaram na decisão da Supercopa da Inglaterra porque são os melhores times da Inglaterra da atualidade. Os dois times fizeram um duelo bem interessante, bem acirrado, intenso e corrido, como era de se esperar. Os Reds começaram melhor e criaram boas oportunidades, com Salah sendo bastante acionado pela direita, dando muita dor de cabeça para o sistema defensivo, especialmente Aké e João Cancelo. Não foi à toa que o gol que abriu o placar saiu por ali, aos 21, justamente com o egípcio ajeitando a bola para Alexander-Arnold chegar batendo de primeira e contar com o desvio de Aké, que tirou qualquer possibilidade de defesa de Ederson. Com o revés, os Cityzen passaram a ditar o ritmo do jogo, ficando mais com a bola e trocando passes, criando boas chances, especialmente com De Bruyne, Mahrez e Haaland, mas a falta de pontaria do ataque do City e a atuação segura do reserva de Alisson impediram o empate no primeiro tempo. No segundo tempo, nos primeiros minutos, a situação se manteve, com a equipe de Guardiola buscando o ataque e encontrando problemas na marcação bem encaixada dos Reds. Então, o técnico espanhol mudou no time, especialmente no ataque, e obteve êxito aos 24 minutos, quando o estreante Julián Álvarez deixou tudo igual. Mas, Klopp resolveu também mudar na equipe, o Liverpool também passou a atacar e foi mais eficiente. Primeiro, aos 37, quando Salah converteu a cobrança de pênalti, que originada pelo toque de mão de Rúben Dias após cabeceio de Darwin Núñez que, por sua vez, consolidou o título ao fazer o terceiro gol dos Reds nos acréscimos. O City ainda teve uma ótima chance para descontar no último lance, mas Haaland conseguiu perder um gol feito, embaixo da trave, ao mandar a bola no travessão. Enfim, o clássico foi bem disputado e evidenciou que a temporada 2022/2023 na Inglaterra tem tudo para ter ambos como protagonistas mais uma vez.

A seguir, a ficha técnica da decisão.

FICHA TÉCNICA: LIVERPOOL 3×1 MANCHESTER CITY
Competição/Fase: FA Community Shield 2022 (Supercopa da Inglaterra) – final (jogo único)
Local: King Power Stadium, Leicester (ING)
Data: 30 de julho de 2022, sábado – 13h (horário de Brasília)
Árbitro: Craig Pawson
Assistentes: Harry Lennard e Nick Hopton
Cartões Amarelos: Rúben Dias (Manchester City); Darwin Núñez (Liverpool)
Gols: Alexander-Arnold, aos 21 min do 1° tempo (1-0); Julián Álvarez, aos 24 min (1-1); Salah (de pênalti), aos 37 min (2-1); e Darwin Núñez, aos 48 min do 2° tempo (3-1)
LIVERPOOL: 13.Adrián; 66.Alexander-Arnold (7.Milner), 32.Matip, 4.Van Dijk e 26.Robertson; 3.Fabinho, 14.Henderson (19.Elliott) e 6.Thiago Alcántara (8.Keïta); 11.Salah (17.Curtis Jones), 23.Luis Díaz (28.Fábio Carvalho) e 9.Roberto Firmino (27.Darwin Núñez). Técnico: Jürgen Klopp
MANCHESTER CITY: 31.Ederson; 2.Walker, 3.Rúben Dias, 6.Aké e 7.João Cancelo; 16.Rodri, 20.Bernardo Silva e 17.De Bruyne (8.Gündoğan); 26.Mahrez (19.Julián Álvarez), 10.Grealish (47.Foden) e 9.Haaland. Técnico: Pep Guardiola

Parabéns ao Liverpool Football Club pelo título.

Por Jorge Almeida

Pantera: 25 anos de “Official Live: 101 Proof”

“Official Live: 101 Proof”, o único registro ao vivo lançado pelo Pantera enquanto a banda esteve na ativa completa 25 anos em 2022

Hoje, 29 de julho, o primeiro registro ao vivo do Pantera, “Official Live: 101 Proof“, completa 25 anos de lançamento. Gravado entre 1996 e 1997, a obra saiu pela East West e foi produzido pelos irmãos Vinnie Paul e Dimebag Darrell.

Em 1996, o Pantera passava em grande fase e era considerado uma das maiores bandas de Metal, vindo de quatro ótimos álbuns lançados entre 1990 com “Cowboys From Hell” até “The Great Southern Trendkill” (1996). Em uma das apresentações no Ozzfest, os texanos fizeram um show memorável. Então, com um repertório invejável, até então, estranhamente, o Pantera ainda não havia lançado um registro ao vivo. Então, os caras soltaram o maravilhoso: “Official Live: 101 Proof“, que traz 14 temas ao vivo e duas inéditas gravadas em estúdio.

Então, depois de alguns segundos, com o público aclamando pelos ídolos, os caras entram com os dois pés no peito com “A New Level”, uma pedrada tocada com maestria ao vivo e fidedigna à versão de estúdio. Depois, o hino “Walk” que, claro, é cantada a pleno pulmões pelos fãs. Em seguida, a ‘dobradinha’ nervosa formada por “Becoming”, com aquele efeitinho “irritante” da guitarra de Dimebag, e “5 Minutes Alone”, um dos pontos altos da apresentação, na música inspirada no relato de um pai de um garoto que foi agredido em um show da banda e que pediu “cinco minutos a sós” com Phil Anselmo. Já em “Sandblasted Skin” chama atenção o longo discurso de quase um minuto e meio no final da música. Depois, em “Suicide Note Pt. 2”, Phil Anselmo berra como nunca e Vinnie Paul destrói a bateria. E a parte “live” do álbum chega à metade com “War Nerve”, com o baterista detonando a caixa do seu kit na ‘intro’ para, em seguida, os vocais furiosos de Phil, com seus ‘fuckings’ aqui, ali e acolá, e as palhetadas certeiras de Darrell. A obra chega ao meio mesmo com uma versão destrutiva de “Strenght Beyond Strenght”, em que o protagonismo se dá à ótima “cozinha” de Rex Brown e Vinnie Paul – que dupla!

A outra metade do play vem com o medley de “Dom“, originalmente conhecida como “Domination“, de “Cowboys From Hell” e “Hollow“, de “Vulgar Display Of Power” (1992), que traz um Pantera furioso, devastador, enérgico e muito pesado.  Em seguida, Phil Anselmo começa os versos murmurados de “This Love”, seguido dos bons e seguros riffs de Dimebag e é uma das poucas faixas em que dá para ouvir bem o baixo de Rex. Apesar que, nessa, Vinnie não parecia muito inspirado por conta da falta de variação na bateria. Mas, não deixa de ser empolgante ouvir esse hino (foi a primeira música do Pantera que ouvi). Posteriormente, vem uma versão legal de “I’m Broken” que, na parte inicial, Phil diz que era a última música da noite. Porém, isso deixa claro que, por conta da sequência que vem a seguir no play, que não trata-se de um mesmo show, uma vez que, de imediato, vem uma tríade “motherfuckin’” dos texanos: “Cowboys From Hell”, com direito a Dimebag “brincar” ao arriscar um riff de “Cat Scratch Fever”, do Ted Nugent (que “carinhosamente” chamo de Ted Nojento); seguido de “Cemetery Gates”, que foi encurtada no início e, enquanto Phil Anselmo canta o primeiro verso, sua voz produz um efeito de eco tranquilo; e a parte ao vivo termina com “Fucking Hostile”, claro. Quanto às inéditas: “Where You Come From”, é boa, mas nada de “oh, que baita som”, ela peca por ser arrastada com seus mais de cinco minutos. Já “I Can’t Hide” é melhor, um Thrash que mescla intensidade média e rápida, que encerra de forma digna a obra.

Não tem como ignorar a icônica capa do registro, que traz alguns simbolismos: 101 proof, por exemplo, faz referência ao moonshine, bebidas alcoólicas destiladas de alto teor e muito presente na cultura do Sul dos Estados Unidos. Outra referência é a clássica garrafa de Jack Daniel’s que, geralmente, traz o número 7 no rótulo, mas o Pantera pôs o número 5 porque faz referência ao quinto disco da banda (eles não consideram os trabalhos lançados antes de “Cowboys…” como “álbuns oficiais”), e ainda tem a mensagem “Pure Against The Grain American Metal”.

Enfim, o Pantera ofereceu aos seus ouvintes um incrível álbum ao vivo que continuará sendo um dos melhores álbuns ao vivo de metal de todos os tempos. Infelizmente, é uma pena que este tenha sido o único álbum ao vivo que essa banda fez enquanto esteve na ativa, uma vez que o “Far Beyond Bootleg: Live From Donington ’94” (2014) é um registro póstumo.

A seguir, a ficha técnica e o tracklist da obra.

Álbum: Official Live: 101 Proof
Intérprete: Pantera
Lançamento: 29 de julho de 1997
Gravadora/Distribuidora: East West
Produtores: Vinnie Paul e Dimebag Darrell

Phil Anselmo: voz
Dimebag Darrell: guitarra e backing vocal
Rex Brown: baixo e backing vocal
Vinnie Paul: bateria

1. A New Level (Pantera)
2. Walk (Pantera)
3. Becoming (Pantera)
4. 5 Minutes Alone (Pantera)
5. Sandblasted Skin (Pantera)
6. Suicide Note Pt. 2 (Pantera)
7. War Nerve (Pantera)
8. Strenght Beyond Strenght (Pantera)
9. Dom/Hollow (Pantera)
10. This Love (Pantera)
11. I’m Broken (Pantera)
12. Cowboys From Hell (Pantera)
13. Cemetery Gates (Pantera)
14. Fucking Hostile (Pantera)
15. Where You Come From (Pantera)
16. I Can’t Hide (Pantera)

Por Jorge Almeida

Novas atividades educativas no Museu Judaico de São Paulo *

Educação e Participação, o núcleo de mediação cultural do Museu Judaico de São Paulo (MUJ), oferece novas atividades no mês de agosto

O programa Educação e Participação do Museu Judaico de São Paulo oferece uma série de atividades para receber os visitantes e suas famílias. Serão duas atividades em diálogo com a exposição Botannica Tirannica: Oficina Câmera Escura e Caleidoscópio.

Também estará em cartaz a visita teatralizada, que acontece aos sábados, e tem como objetivo a interação com os visitantes por meio de educadores-atores que estão em contato com a história da imigração judaica em São Paulo. “Nas atividades, educadores e visitantes constroem conhecimento sobre a história e as tradições do povo judeu, em diálogo com outras culturas, com o presente e com a cidade de São Paulo.”, explica Daniela Chindler, coordenadora do projeto.

As visitas estão disponíveis para o público em geral, escolas, ONGs, empresas de turismo, entre outros. Para agendar as visitas ou obter mais informações o e-mail para contato é agendamento@museujudaicosp.org.br.

Confira a programação completa:

Oficina Sobreposição de Memórias | Sextas e domingos, 14h
Painéis móveis de acetato espalhados pelo MUJ são os suportes de desenho para uma oficina de registro, que convida públicos de todas as idades a pensar a sua relação com o patrimônio cultural. Três imagens iniciais – uma menorá, a fachada do museu e a silhueta da exposição – foram pintadas sobre o acetato e funcionam como uma instigação para que os visitantes completem os desenhos. Em uma ação de acúmulo, a ideia é que cada visitante imprima sobre o acetato uma camada de suas memórias e/ou da sua forma de se relacionar com os objetos, com a exposição e com o museu.

Oficina Câmera Escura | Quartas, 14h; Sextas, 11h30
A vivência convida os visitantes a explorarem a exposição Botannica Tirannica de Giselle Beiguelman usando uma câmara escura, aparelho óptico que foi a estrutura precursora da invenção da fotografia. Vestindo o suporte como um capacete, é possível observar as paisagens de ponta-cabeça, como se estivéssemos imersos no processo de geração de imagens, processo artístico de Giselle Beiguelman. Como a artista parte da desconstrução de conceitos para construir o Antijardim, ver a exposição do avesso dá a possibilidade de olhar para os objetos de outra forma, para criar novos pontos de vista.

Oficina Caleidoscópio | Quartas, 11h30; Sábados, 14h
O caleidoscópio é um objeto óptico, que por meio do reflexo da luz exterior, em pequenos espelhos inclinados, apresenta a cada movimento de giro, efeitos visuais, criando imagens modulares diversas. Através da experimentação caleidoscópica, o visitante é convidado a explorar a exposição da artista Giselle Beiguelman, como um meio para abordar como a Inteligência Artificial influenciou a artista. Esse suporte é um objeto mediador, que instiga o olhar do público durante a visita mediada, para que a vinda ao museu seja uma experiência, seja um jogo, que desperta a curiosidade.

SOBRE O MUSEU JUDAICO DE SÃO PAULO
Esta é a casa de “todos os povos”: assim está inscrito sobre a fachada da antiga sinagoga que agora acolhe este Museu Fruto de uma iniciativa da sociedade civil acalentada por quase duas décadas, o Museu Judaico de São Paulo (MUJ) abre suas portas visando cultivar as diversas expressões, histórias, memórias, tradições e valores da cultura judaica, em diálogo com o contexto brasileiro, com o tempo presente e com as aspirações de seus diferentes públicos.

A visita-território Samuel Roder e seu monumento traz a discussão sobre o entorno por meio do diálogo entre os nossos educadores-mediadores e o público.

O templo Beth-el, que hoje abriga o Museu Judaico, foi projetado pelo arquiteto russo Samuel Roder no estilo bizantino, em 1928. Segundo a narrativa bíblica de tradição judaica, o número 7 é rico em significado, tendo a sinagoga sido projetada com sete lados. Como era o entorno quando o templo foi construído? E como é hoje? Uma visita que discute sobre arquitetura, território e memória.

A visita-território acontece aos sábados, às 15h.

A visita teatralizada propõe o olhar sobre a história da Beth-el e do Museu Judaico por  meio do diálogo entre os nossos educadores-mediadores e o público.

Atores com roupas de época são os mestres de cerimônia desse percurso pelo prédio que hoje abriga o Museu Judaico e foi uma sinagoga. Os visitantes do museu são transportados para a primeira metade do século XX e conhecem a trajetória de imigrantes que chegaram a São Paulo de navio e aqui construíram uma nova vida. Atividade para toda a família.

A visita teatralizada acontece aos sábados, às 15h.

SOBRE A EXPOSIÇÃO “BOTANNICA TIRANNICA – GISELLE BEIGUELMAN”
Além da exposição de longa duração do MUJ sobre a presença judaica no Brasil, está em cartaz, até 18 de setembro de 2022, domingo, a exposição temporária Botannica Tirannica – Giselle Beiguelman. A exposição pensa o imaginário colonialista presente na nomenclatura da natureza, que batizou espécies de plantas consideradas daninhas com nomes ofensivos, tirânicos, para os grupos sociais. Giselle Beiguelman cria imagens, utilizando impressões fotográficas, vídeos, aquarelas e ensaio audiovisual, para produzir um novo jardim pós-natural.

SOBRE O NÚCLEO DE EDUCAÇÃO E PARTICIPAÇÃO
Educação e Participação é o núcleo de mediação cultural do Museu Judaico de São Paulo (MUJ), que desenvolve ações educativas e culturais, para públicos de todas as idades, de forma 100% gratuita. Nossa programação de atividades gira em torno das exposições em cartaz e do prédio que hoje abriga o Museu Judaico, a antiga sinagoga Beth-El, construída em 1929, em arquitetura  bizantina. Visitantes de todas as idades poderão participar de visitas mediadas às exposições, visitas teatralizadas ao prédio, contação de histórias, mediação de leitura, oficinas e muito mais.

EDUCAÇÃO: o programa produz experiências em que os visitantes constroem conhecimento sobre a história e a cultura judaica através do diálogo, da troca e do debate.

PARTICIPAÇÃO: temos o compromisso de convidar diferentes perfis de públicos a se envolverem, fazerem parte do Museu e ajudarem na sua construção coletiva.

SERVIÇO DO NÚCLEO DE EDUCAÇÃO E PARTICIPAÇÃO
Visitas AgendadasEscolas, ONGs e grupos particulares podem agendar visitas às exposições com nossos educadores. Dúvidas e informações: 11 2075-3207 | agendamento@museujudaicosp.org.br

Oficina Sobreposição de Memórias | Sextas e domingos, 14h
Painéis móveis de acetato espalhados pelo MUJ são os suportes de desenho para uma oficina que traz reflexões sobre o prédio que abriga o museu, nosso patrimônio cultural.

Oficina Câmera Escura | Quartas, 14h; Sextas, 11h30
A vivência convida os visitantes a explorarem a exposição Botannica Tirannica de Giselle Beiguelman usando uma câmara escura, aparelho óptico base da invenção da fotografia.

Oficina Caleidoscópio | Quartas, 11h30; Sábados, 14h
Usando um caleidoscópio, os visitantes investigam a exposição Botannica Tirannica de Giselle Beiguelman, e como a Inteligência Artificial influenciou a artista.

Contação de Histórias | Sábados e domingos, 11h30
Apresentação de histórias da tradição judaica e de outros povos, para crianças e famílias.

Teatro de sombras “A cidade dos sussurros” | Quinta, 15h
Apresentação da história de uma cidade que resistiu à perseguição de judeus na Europa durante o Holocausto, com teatro de sombras.

Visita Teatralizada | Sábado, 15h
Atores com roupas de época são os mestres de cerimônia em um trajeto pelo prédio que hoje abriga o Museu, para todos os públicos.

Livro Vivo | Sábados e domingos, 16h
Leitura compartilhada de livros infantojuvenis, para crianças e famílias.

As ações do núcleo de Educação e Participação do Museu Judaico de São Paulo são viabilizadas com recursos da Lei Federal de Incentivo à Cultura – Lei nº 8.313/1991. Ele é um projeto original proposto pela Sapoti Projetos Culturais, em co-criação com o Museu Judaico de São Paulo. Em seu primeiro ano, em 2021, o projeto foi patrocinado pelo Grupo CCR.

SERVIÇO MUSEU JUDAICO DE SÃO PAULO
De terça a domingo, das 10h às 19h – entrada até às 18h. Fecha às segundas.
Endereço: Rua Martinho Prado, 128 – Bela Vista, São Paulo – SP
Contato: (11) 2075-3207 | agendamento@museujudaicosp.org.br
Redes sociais: http://novo.museujudaicosp.org.br/ | twitter.com/museujudaicosp | facebook.com/museujudaicosp | Instagram: @museujudaicosp

Créditos: Angelina Colicchio | A&4 Holofote Comunicação

* Este conteúdo foi enviado pela assessoria de imprensa

Coletiva Profanas no Centro Cultural Olido *

A apresentação gratuita e encerra uma temporada em que circulou pela cidade de SP

O coletivo de teatro e performance comemora a realização do primeiro longa que teve pré estreia e em breve estará em festivais de cinema

A Coletiva apresenta a polêmica performance com duração de 06 horas  “Ritu.1/Penetra!”, que estreou em outubro de 2021. A obra traz quatro instalações/estações cenográficas: A PEDRA ; The Needles ; O FOGO ; e Casulo. As estações funcionam como cenografias impulsionadoras das partituras de movimento da performer, Morgana, que ao adentrar cada estação se utiliza de equipamentos de iluminação de led, agulhas, pedras e fones de ouvido durante seis horas consecutivas de performance para propor ao público uma experiência de participação, relação e imersão em uma situação duracional sobre o tempo e a repetição do movimento. Como por exemplo, o próprio público penetrar agulhas no corpo da performer, o público ouvir os fones, o público equilibrar as pedras, o público girar ou sentar em volta de uma fogueira em chamas entre dois apaixonados e entre outras ações, o público assistir o ritual mensal de auto hormonização com injetáveis que a artista fará com ou sem o público.

O grupo também teve a pré estreia de fRuTaS!, primeiro longa metragem da companhia e primeiro longa dirigido por uma travesti. O trailer pode ser assistido por aqui. A obra teatral que deu origem ao roteiro cinematográfico é fRuTaS&tRaNs-GRESSÃO Histórias para Tangerinas e Cavalas-Marinhos que estreou em Ribeirão Preto – SP no Espaço Sindicato dia 25 de Julho de 2019 dentro da primeira RESIDÊNCIA PROFANA na cidade de Ribeirão Preto – SP, através do incentivo do PROAC nº 02/2018 – PRIMEIRAS OBRAS DE TEATRO, e está em circulação por todo o território nacional até durante esse mês de Julho. Passando por cidades como: São Paulo – SP, Rio de Janeiro – RJ, Brasília – DF, Salvador – BA, Florianópolis – SC e Curitiba – PR. O espetáculo é uma realização e produção da COLETIVA PROFANAS e surgiu a partir do objetivo de naturalizar e problematizar a ‘presença’ de corpos trans e não-bináries em cena, após cinco anos de experiências teatrais e performativas em espaços urbanos, acrescido de uma pesquisa de mestrado e atual doutorado sobre a linguagem não binárie no PPGAC ECA-USP. Receberam também a crítica da única professora travesti Drª Profª Drª Dodi Leal que durante uma belíssima tarde de bate-papo na USP realizou uma crítica pública sobre nossa obra. A diretora e crítica de teatro, que também é curadora do MITsp, disse que nossa obra é o espetáculo Revelação Trans de 2019, por desobedecer em forma e conteúdo trazendo para o centro da cena uma proposta de linguagem fluida. Tal bate papo pode ser assistido no link: https://www.youtube.com/watch?v=iwkAD89Izig .

Serviço:
Ritu.1/Penetra!
Sábado, 30 de julho das 15 às 21h Centro Cultural OlidoAv. São João, 473 – Centro Histórico de São PauloENTRADA GRATUITA

Créditos: Carola Gonzalez

* Este conteúdo foi enviado pela assessoria de imprensa