Exposições reflexivas sobre humanos e animais no Paço das Artes

Mostras simultâneas no Paço das Artes vão até domingo. Fotos: Jorge Almeida

O Paço das Artes apresenta no MIS (Museu da Imagem e do Som) até o próximo domingo, 27 de outubro, na Temporada de Projetos duas mostras simultâneas. São elas: “As Ordens do Paraíso”, de Alice Lara e Ananda Carvalho, e “Santiago – Fogo”, de Felipe Chimicatti e Pedro Carvalho Moreira. Os dois projetos estão entre os mais de 300 que o espaço recebeu em 2019.

O conjunto das obras de ambas as mostras nos levam à reflexão sobre o abandono do presente e pinturas que permitem analisarmos a relação entre humanos e animais.

Em “As Ordens no Paraíso”, a pintora Alice Lara exibe uma série com onze obras de uma série inédita acerca do zoológico de São Paulo, local que, de acordo com a artista, permite um amplo debate: ao mesmo tempo em que preserva espécie, propicia o cerceamento de animais. Nos trabalhos apresentados, como “Recinto Azulado das Cobras” (foto), “Recinto dos Elefantes” e “Bandeja de Frutas, Pássaros e Ratos para Alimentação das Lobas Guará”, por exemplo, em que as reflexões sobre os discursos que regulam a vida animal neste espaço e quais relações os humanos buscam estabelecer ali.

Já em “Santiago – Fogo”, os artistas Felipe Chimicatti e Pedro Carvalho Moreira apresentam 45 imagens e um filme curto produzidos em película Super8. As obras refletem sobre o implacável abandono do presente e os espaços de memórias e afetividades de pequenos municípios em Cabo Verde. Na mostra, o público é convidado a conhecer a visão dos artistas por meio de imagens – ora preto e brancas ora coloridas – capturadas em um trajeto entre a cidade da Praia e a Vila Tarrafal, situadas na Ilha de Santiago, em Cabo Verde e, também, no vilarejo de Chã das Caldeiras, ao lado do Vulcão de Fogo.

As exposições fazem parte do projeto anual de convocatória nacional promovido pelo Paço das Artes em que são selecionados nove projetos artísticos e um projeto de curadoria para serem elaborados e produzidos com o aval da instituição.

SERVIÇO:
Exposições: As Ordens do Paraíso e Santiago-Fogo
Onde: Museu da Imagem e do Som (MIS) – Paço no MIS – Avenida Europa, 158 – Jardim Europa
Quando: até 27/10/2019; de terça a sexta-feira, das 11h às 20h; sábado, das 10h às 21h; e domingo, das 11h às 19h
Quanto: entrada gratuita

Por Jorge Almeida

Exposição “Crônica de Banalidades Ordinárias | Nova Fotografia 2019” no MIS

Uma das imagens de Sylvia Sanchez em exibição no MIS. Créditos: divulgação

O Museu da Imagem e do Som (MIS) promove até o próximo dia 25 de agosto, domingo, a exposição “Crônicas de Banalidades Ordinárias | Nova Fotografia 2019”, que traz dez registros fotográficos da artista Sylvia Sanchez em que são mostradas cenas de situações domésticas, compostas por elementos bastante comuns, mas atravessadas por gestos que lembram semear uma narrativa fantástica.

Na série, por meio de uma atuação diante da câmera, um corpo preenche, de modo incomum, os cômodos quase vazios de uma casa – sempre embutido a itens triviais sem utilidade aparente e redirecionados de seus lugares habituais.

“A partir disso, a artista inventa situações domésticas, constituídas por elementos bastante familiares, mas atravessadas por gestos que parecem semear uma narrativa fantástica. Ela faz durar diante do olhar – como um fantasma que decide não mais se esconder – a fração de absurdo que reside nos acontecimentos ordinários”, diz o professor e fotógrafo Ronaldo Entler, que realizou o acompanhamento curatorial da mostra.

A exposição é uma das seis do programa Nova Fotografia 2019.

Criado em 2011, o Nova Fotografia é um projeto anual do Museu da Imagem e do Som que busca criar um espaço permanente para exposição de fotografias de artistas promissores que se distinguem pela qualidade e inovação do seu trabalho. A cada ano, seis séries de imagens são escolhidas por meio de convocatória e expostas no Museu.

SERVIÇO:
Exposição: Crônicas de Banalidades Ordinárias | Nova Fotografia
Onde: Museu da Imagem e do Som (MIS) – Avenida Europa, 158 – Jardim Europa
Quando: até 25/08/2019; de terça a sábado, das 12h às 20h; domingos e feriados, das 11h às 19h
Quanto: entrada gratuita – espaço nicho

Por Jorge Almeida

Exposição “Mobile Photo Festival 2019” no MIS

Prêmio é considerado o maior festival latino-americano de mobgrafia. Foto: Jorge Almeida

Com cerca de 60 registros, o Museu da Imagem e do Som (MIS) promove a exposição “Mobile Photo Festival 2019” até o próximo domingo, 18 de agosto, que traz o resultado da sexta edição do maior festival da América Latina de mobgrafia (fotografia com celular). Ao todo, são sete categorias – Retrato, P&B, Paisagem, Arte Digital, Street, TBT, Documental e Ensaio.

A mostra com as fotos dos vencedores ficará no museu durante 45 dias. Além disso, o vencedor de cada categoria ganhará livros de Arte da Editora GGili, patrocinadora do evento.

O prêmio permite uma viagem pelo mundo por meio dos registros de smartphones produzidas por pessoas das mais variadas profissões, pois é uma das principais características da mobgrafia: ser democrática e inclusiva, pois permite a participação de qualquer pessoa, seja para se manifestar de forma artística ou documental.

A mobgrafia é hoje a melhor manteira de você contar as suas histórias e poder compartilhá-las com o mundo na hora em que elas acontecem.

SERVIÇO:
Exposição: Mobile Photo Festival 2019
Onde: Museu da Imagem e do Som (MIS) – Avenida Europa, 158 – Jardim Europa
Quando: até 18/08/2019; de terça a sábado, das 10h às 20h; domingos e feriados, das 10h às 19h
Quanto: entrada gratuita (espaço expositivo- 2º andar)

Por Jorge Almeida

Exposição “Instante – Miguel Costa Jr.” no Museu da Imagem e do Som (MIS)

Um dos registros de Miguel Costa Jr. em exibição no MIS. Créditos: divulgação

O Museu da Imagem e do Som (MIS) realiza até o próximo domingo, 18 de agosto, a exposição “Instante – Miguel Costa Jr.”, que reúne 14 imagens do renomado fotógrafo Miguel Costa Jr., ícone da fotografia do automobilismo esportivo.

Convidado a realizar um ensaio fotográfico com um smartphone, Miguel saiu às ruas de São Paulo para fazer registros sobre o tema mobilidade, assunto que está na moda em megalópoles como a capital paulista. Uma vez que o tema é abordado constantemente na mídia, no ambiente de trabalho, nas redes sociais, nos órgãos de governo e por aí vai.

Sem o seu arsenal fotográfico e com uma ideia na cabeça, o fotógrafo saiu de sua zona de conforto e com um celular à mão registrou cenas inusitadas e desenhos incríveis. No entanto, não deixou de lado a marca característica de sua profissão: a foto em movimento.

Segundo o curador da mostra, Ricardo Rojas, o fotógrafo é “um artista, um profissional, um apaixonado pelo que faz, esse é Miguel Costa Jr., que aceitou o desafio de sair da sua zona de conforto e assumiu essa nova ferramenta, o celular, como a extensão do seu talento, transformando o instante do cotidiano de uma metrópole como São Paulo em cenas inusitadas e desenhos surpreendentes”.

Assim se formou essa mostra, com um trabalho espetacular e desafiador, onde o talento, o olhar e a sensibilidade prevalecem.

SERVIÇO:
Exposição: Instante – Miguel Costa Jr.
Onde: Museu da Imagem e do Som (MIS) – Avenida Europa, 158 – Jardim Europa
Quando: até 18/08/2019; de terça a sábado, das 10h às 20h; domingos e feriados, das 10h às 19h
Quanto: entrada gratuita (espaço expositivo- 1º andar)

Por Jorge Almeida

Exposição “Ser Diretor” no MIS

Vista parcial da mostra “Ser Diretor” no MIS. Foto: Jorge Almeida

O Museu da Imagem e do Som (MIS) promove até o próximo dia 23 de junho, a exposição “Ser Diretor”, que apresenta 40 registros feitos em diversos Estados, como Pará, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Goiás e Espírito Santo para entrevistar 30 diretores de escolas públicas que abordam a gestão escolar e a realização de um ensaio fotográfico das instituições espalhadas pelo território dos seis estados.

O curador e especialista em fotografia Eder Chiodetto reuniu nas imagens, exibidas em preto e branco – o dia-a-dia dos profissionais responsáveis por gerir as escolas públicas dos seis Estados. A cenografia do espaço expositivo foi inspirada no jogo de luz e sombras formadas pelos cobogós (aqueles tijolos vazados comuns na arquitetura das escolas públicas).

A viagem de Chiodetto por essas localidades fez parte do projeto do livro “Ser Diretor: Uma Viagem por 30 Escolas Públicas Brasileiras” e mostra de perto a realidade dos gestores escolares e também uma forma de homenagear a esses profissionais que, assim como os professores, evidentemente, colaboram positivamente na aprendizagem dos estudantes e tem uma função de extrema importância na nossa sociedade.

O livro foi lançado pelo Instituto Unibanco e pode ser baixado gratuitamente pelo site.

SERVIÇO:
Exposição: Ser Diretor
Onde: Museu da Imagem e do Som (MIS) – Avenida Europa, 158 – Jardim Europa
Quando: até 23/06/2019; de terça a sábado, das 10h às 20h; domingos e feriados, das 9h às 18h
Quanto: entrada gratuita (foyer)

Por Jorge Almeida

 

Exposição “Quadrinhos” no MIS

Um dos ambientes da exposição “Quadrinhos” no MIS. Foto: Jorge Almeida

O Museu da Imagem e do Som (MIS) apresenta até o próximo domingo, 26 de maio, a exposição “Quadrinhos”, que apresenta 14 segmentos temáticos relacionados às histórias em quadrinhos que vão desde a pintura rupestre aos mangás. Além abordar estúdios famosos como a Marvel, DC Comics, Walt Disney e os nacionais Ziraldo, Maurício de Sousa entre outros.

A mostra faz uma vasta retrospectiva da “nona arte” contada por meio de revistas, objetos de memorabilia, artes originais, roteiros e outros itens dos mais variados gêneros das histórias em quadrinhos – super-heróis, infantis, terror, erótico, romance, aventura, mangá, faroeste, caricaturas, charges, tiras – em ambientes temáticos e imersivos que ocupam dois andares do museu.
Além de mostrar o mundo da HQ, a exposição também enaltece a influência que o universo dos quadrinhos causou na cultura pop e em outras mídias como cinema e TV.

O curador Ivan Freitas da Costa destacou que “a origem da arte sequencial remonta à primeira forma de comunicação do ser humano, que desenhava nas paredes das cavernas para registrar e ajudá-lo a entender o mundo à sua volta”.

Para levar os mais de 600 itens que integram a mostra, a curadoria do MIS levou cerca de um ano e meio para pesquisar diversos acervos. Além do próprio curador, outros colecionadores cedem peças para a exposição, como Ricardo Leite, Marcio Escoteiro e Franco de Rosa, o Planeta Gibi, a família de Glauco, Francisco Ucha, Acervo Álvaro de Moya (Centro Universitário Belas Artes de São Paulo), JAL e Gualberto (HQMIX) e diversos artistas como Angeli, Laerte e Ziraldo.

Em meio às preciosidades que a mostra apresenta está a primeira parição de Luluzinha, veiculada na The Saturday Evening Post, em 1935; a edição número 1 de O Pato Donald (1920); uma arte original da personagem de quadrinhos eróticos Valentina desenhada pelo seu criador, o italiano Guido Crepax; exemplar da revista Giant-Size X-Men 1 (1975) e uma ilustração original de The Spirit, que traz o personagem mais conhecido de Will Eisner. “Quadrinhos” também conta com um desenho do personagem Garfield feito por Jim Davis exclusivamente para a exposição e um vídeo com o criador do gato mais famoso das tirinhas fazendo o desenho.

Entre os destaques nacionais estão a edição do jornal O Mosquito (1873), com capa de Angelo Agostini, desenhista ítalo-brasileiro que teve intensa atividade em favor da abolição da escravatura no Brasil; a revista Cebolinha, ano 1, número 1, de 26 de janeiro de 1973; um desenho feito a mão pelo cartunista Zirado com os personagens de A Turma do Pererê; um caderno de esboços de Glauco com artes originais para a revista Geraldão, edição 1.

A exposição também traz outros itens que merecem atenção do visitante, tais como os troféus HQMix, uma réplica da moto do personagem Kaneda do mangá Akira; e outros personagens dos quadrinhos, tais como Senninha, Capitão 7, Mirza, Betty Boop, Gasparzinho, Recruta Zero, Mafalda, os super-heróis da Marvel (Vingadores, X-Men e por aí vai), e uma homenagem a Will Eisner, o mestre do Graphic Novel.

Com essa mostra, o MIS marca mais um “golaço”. Pois, quem visitou as mostras anteriores, tais como “O Mundo de Tim Burton”, “Silvio Santos Vem Aí!” e “Castelo Rá-Tim-Bum – A Exposição”, por exemplo, ficará tão empolgado quanto.

SERVIÇO:
Exposição: Quadrinhos
Onde: Museu da Imagem e do Som (MIS) – Avenida Europa, 158 – Jardim Europa
Quando: até 26/05/2019; de terça a sábado, das 12h às 21h; domingos, das 11h às 20h
Quanto: R$ 30,00; R$ 15,00 (meia-entrada) (via site e app da Ingresso Rápido); R$ 14,00 (inteira) e R$ 7,00 (meia-entrada) na bilheteria (sujeito à disponibilidade); grátis às terças-feiras

Por Jorge Almeida

Exposição “Hitchcok – Mestre do Suspense” no MIS

Detalhe de retrato publicitário de Alfred Hitchcock para o lançamento do filme “Os pássaros”, 1963. Créditos: divulgação

O Museu da Imagem e do Som (MIS) realiza até o próximo domingo, 21 de outubro, a exposição “Hitchcock – Mestre do Suspense”, que traça um panorama da vida e obra do diretor norte-americano Alfred Hitchcock (1899-1980), através de uma exposgrafia imersiva e interativa, que tem como objetivo permitir o público sentir-se em um set de filmagem.

O público pode conhecer os diversos aspectos e elementos que tornaram suas obras audiovisuais grandes sucessos e de inquestionável vanguardismo técnico e artístico, além de contar com itens originais pertencentes ao Acervo Marc Wanamaker | Bison Archives (Hollywood, California/EUA) e a Biblioteca Margaret Herrick, de Los Angeles, detentora do acervo da Academy of Motion Pictures and Sciences.

Além de diretor, Hitchcock foi roteirista e produtor. Após se tornar um dos principais nomes do cinema da Inglaterra, mudou-se para os Estados Unidos em 1939. Ao longo de sua trajetória, dirigiu 53 longas, entre os quais alguns dos mais conhecidos da história da sétima arte, como “A Janela Indiscreta” (1954), “Um Corpo que Cai” (1958) e, claro, “Psicose” (1960).

Por meio da filmografia do cineasta, o visitante pode apreciar os inúmeros elementos que fizeram de seus trabalhos audiovisuais grandes sucessos e de inigualável vanguardismo técnico e artístico que fizeram dele o “mestre do suspense”. Atuante em suas produções, Hitchcock participava de todas as etapas e processos de seus filmes, que iam desde o argumento inicial ou pré-roteiro até a finalização e edição de suas obras, incluindo ainda a direção de arte, direção de fotografia e até indicação de como seria o design do pôster e seu plano de divulgação. Este domínio pleno e controle de todas as etapas da feitura de seus filmes estão presentes na mostra, que apresenta ao público um cineasta completo e preocupado com cada detalhe de suas produções.

Entre os itens selecionados pela curadoria estão fotos, manuscritos, storyboards, croquis de figurinos, cartazes e materiais de divulgação dos filmes, como kits de imprensa e lobby cards (fotos de porta de cinema ou cartazetes), matérias de jornais e revistas e diversos outros elementos, além de material audiovisual, como, por exemplo, trechos de filmes do início da carreira do diretor.

Destaques também para a “Experiência Psicose”, espaço interativo em que o público pode participar; uma seleção de introduções do programa “Alfred Hitchcock Presents”, de datas variadas, com 29 minutos de duração, e a reprodução da fachada da mansão da família Bates, em “Psicose”.

SERVIÇO:
Exposição: Hitchcock – Mestre do Suspense
Onde: Museu da Imagem e do Som (MIS) – Avenida Europa, 158 – Jardim Europa
Quando: até 21/10/2018; de terça a sábado, das 10h às 20h; domingos e feriados, das 9h às 18h
Quanto: R$ 12,00; R$ 6,00 (meia-entrada); Vendas antecipadas online: R$ 20,00 e R$ 10,00 (meia-entrada); entrada gratuita às terças-feiras

Por Jorge Almeida

Exposição “Audio-Guias para Brise-Soleil” no Paço das Artes

Vista da exposição “Audio-Guias para Brise-Soleil” no Paço das Artes, no MIS. Foto: Jorge Almeida

O Paço das Artes promove até o próximo domingo, 9 de setembro, no MIS, a exposição “Audio-Guias para Brise-Soleil”, que exibe um sistema expositivo inacabado composto por painéis modulares inspirado no projeto do designer alemão Karl Bergmiller utilizado no MAM-RJ na ocasião do incêndio que quase destruiu todo o acervo do museu em 1978.

Com plásticos pretos cobrindo o chão, estruturas de madeiras e outros resquícios que mostram um suposto abandono recente da sala expositiva, deixando um ambiente ambíguo em que permite ao visitante possibilitar em imaginar que a mostra irá acontecer ainda ou já está em processo de desmontagem.

O cenário traz uma “paisagem sonora” criada por alto-falantes que supostamente reproduzem os ruídos da montagem (ou desmontagem) da exposição e com flyers que intercalam fabulações e características reais de algumas das obras avariadas no incêndio do MAM (nota: infelizmente, esse descaso como o que ocorreu no Museu Nacional já acontece há anos, como podemos perceber).

A mostra faz parte do projeto anual de convocatória nacional promovido pelo Paço das Artes em que são selecionados nove projetos artísticos e um projeto de curadoria para serem elaborados e produzidos com o aval da instituição. Além dos trabalhos de Felipe Braga, o júri da Temporada de Projetos 2018 selecionou os projetos artísticos do suíço-brasileiro Guerreiro do Divino Amor, que expõe simultaneamente a Guerreiro, mas que já apresentou o projeto “Still Brazil”, entre janeiro e março, de Daniel Jablonski; “O Aparato”, do gaúcho João GG, e “Pintura e Reciclagem: Tudo Junto e Misturado”, do paulista Alex dos Santos, entre abril e maio; Flávia Mielnik, entre junho e julho, e que ainda apresentará ao longo do ano os projetos de Ismael Monticelli, Maíra Dietrich, Naiana Magalhães e o projeto curatorial de Juliana Caffé.

SERVIÇO:
Exposição: Audio-Guias para Brise-Soleil
Onde: Museu da Imagem e do Som (MIS) – Paço no MIS – Avenida Europa, 158 – Jardim Europa
Quando: até 09/09/2018; de terça a sexta-feira, das 11h às 20h; sábado, das 10h às 21h; e domingo, das 11h às 19h
Quanto: entrada gratuita

Por Jorge Almeida

Exposição “Exercício de Futurologia” no Paço das Artes

Vista da exposição “Exercícios de Futurologia” no Paço das Artes, no MIS. Foto: Jorge Almeida

O Paço das Artes exibe até o próximo domingo, 9 de setembro, no MIS, a exposição “Exercício de Futurologia”, de Ismael Monticelli, que exibe frases, maquetes e cartazes feitos a partir de entrevistas pessoais e conversas aleatórias e relatos em redes sociais, onde o artista materializa as aflições da circunstância do Paço que não conta, oficialmente, com uma sede própria.

Inaugurado há quase 50 anos, o Paço das Artes não possui até hoje uma sede fixa, própria, logo, conforme o artista se refere à instituição, “nômade, que parece estar sempre à deriva e a procura de algum lugar para aportar”. O Paço das Artes já se instalou em diversos locais pela cidade de São Paulo: Avenida Paulista, o edifício da Pinacoteca, a Avenida Europa e a Cidade Universitária.

A mostra faz parte do projeto anual de convocatória nacional promovido pelo Paço das Artes em que são selecionados nove projetos artísticos e um projeto de curadoria para serem elaborados e produzidos com o aval da instituição. Além dos trabalhos de Ismael Monticelli, o júri da Temporada de Projetos 2018 selecionou os projetos artísticos do suíço-brasileiro Guerreiro do Divino Amor, que expõe simultaneamente a Guerreiro, mas que já apresentou o projeto “Still Brazil”, entre janeiro e março, de Daniel Jablonski; “O Aparato”, do gaúcho João GG, e “Pintura e Reciclagem: Tudo Junto e Misturado”, do paulista Alex dos Santos, entre abril e maio; Flávia Mielnik, entre junho e julho, e que ainda apresentará ao longo do ano os projetos de Felipe Braga, Maíra Dietrich, Naiana Magalhães e o projeto curatorial de Juliana Caffé.

SERVIÇO:
Exposição: Exercício de Futurologia
Onde: Museu da Imagem e do Som (MIS) – Paço no MIS – Avenida Europa, 158 – Jardim Europa
Quando: até 09/09/2018; de terça a sexta-feira, das 11h às 20h; sábado, das 10h às 21h; e domingo, das 11h às 19h
Quanto: entrada gratuita

Por Jorge Almeida

Exposição aborda sobre desaparecimento de povoado argentino no Paço das Artes

Vista parcial do Paço das Artes no MIS sobre a exposição relacionadas à cidade argentina de Bermúdez. Foto: Jorge Almeida

O Paço das Artes apresenta até o próximo dia 8 de julho, domingo, no MIS, a exposição “Bermúdez: Se Extinguen los Fieras?”, da artista Flávia Mielnik, que conta sobre o povoado argentino de Bermúdez, que está em processo de desaparecimento.

O título da mostra é a associação do nome da minúscula cidade rural argentina com o título de uma enciclopédia ilustrada que relaciona diversas espécies de animais felinos em risco de extinção.

Ao instalar uma estrutura narrativa constituída por objetos, imagens e textos, o objetivo da artista é mostrar sua experiência vivida neste local durante dez dias do mês de outubro de 2016.

Dentre as obras da mostra há um vídeo, de aproximadamente quatro minutos, em que os habitantes de Bermúdez recriam diversos espaços na cidade, atualmente abandonados.

A mostra faz parte do projeto anual de convocatória nacional promovido pelo Paço das Artes em que são selecionados nove projetos artísticos e um projeto de curadoria para serem elaborados e produzidos com o aval da instituição. Além dos trabalhos de Flávia Mielnik, o júri da Temporada de Projetos 2018 selecionou os projetos artísticos do suíço-brasileiro Guerreiro do Divino Amor, que expõe simultaneamente a Guerreiro, mas que já apresentou o projeto “Still Brazil”, entre janeiro e março, de Daniel Jablonski; “O Aparato”, do gaúcho João GG, e “Pintura e Reciclagem: Tudo Junto e Misturado”, do paulista Alex dos Santos, entre abril e maio; e que ainda apresentará ao longo do ano os projetos de Felipe Braga, Ismael Monticelli, Maíra Dietrich, Naiana Magalhães e o projeto curatorial de Juliana Caffé.

SERVIÇO:
Exposição: Bermúdez: Se Extinguen los Fieras?
Onde: Museu da Imagem e do Som (MIS) – Paço no MIS – Avenida Europa, 158 – Jardim Europa
Quando: até 08/07/2018; de terça a sexta-feira, das 11h às 20h; sábado, das 10h às 21h; e domingo, das 11h às 19h
Quanto: entrada gratuita

Por Jorge Almeida