Encerrada a primeira fase do Campeonato Paulista da Segunda Divisão 2021

Primeira fase do Campeonato Paulista da Segunda Divisão 2021 encerrou neste domingo. Créditos: FPF

Com a disputa de 15 jogos válidos pela décima rodada sendo realizados simultaneamente, a primeira fase da quarta divisão do Campeonato Paulista (para a FPF é a Segunda Divisão, pois vem logo abaixo da A3), também conhecida como “Bezinha” foi finalizada neste domingo (26) e definiu os 16 clubes classificados para as oitavas-de-final do certame. Conforme o regulamento, os três primeiros de cada grupo se avançam, assim como o melhor quarto colocado dos cinco grupos, melhor para o Catanduva, o quarto colocado do grupo 1.

Por falar nisso, o Catanduva foi até o Sócrates Stamato e encarou a Inter de Bebedouro e o gol marcado por Matheus Iacovelli garantiu a vitória dos visitantes, que foi a 15 pontos e conseguiu a classificação por ter feito a melhor campanha entre todos os quartos colocados dos grupos. Apesar da derrota, o Lobo Vermelho também avançou com os mesmos 15 pontos, mas ficando em terceiro por ter feito melhor campanha.

A líder do grupo 1, a Matonense confirmou seu favoritismo e superou o também classificado Taquaritinga pelo placar mínimo com o gol da vitória tendo sido marcado por Vítor Hugo. A Águia Azul foi a campeã do grupo, com 23 pontos, seguido do próprio adversário derrotado, que se manteve com 17 pontos.

Já no Teixeirão, no duelo de eliminados, o tradicional América de São José do Rio Preto deu mais um vexame e foi goleado em casa pelo Fernandópolis por 5 a 0. Gabriel, Arnold, Cleiton, Edeildo e Samuel fizeram os tentos do Fefecê, que se despediu com sete pontos, dois a mais que o Mecão.

No grupo 2, o Grêmio Prudente não quis saber da pompa do líder XV de Jaú e fez 3 a 0 no Prudentão. Os gols dos mandantes foram anotados por Diego Landis, Igor e João Pedro. O time prudentino chegou aos 17 pontos e, mesmo tendo sofrido o revés, o Galo da Comarca foi o campeão do grupo, com 23 pontos.

O Assisense até que tentou e fez a sua parte ao triunfar o Osvaldo Cruz no Breno Ribeiro do Val, fora de casa por 2 a 1, e chegou aos 13 pontos. O Azulão saiu na frente com Arthur, mas Keison e Touré viraram o placar para o Falcão do Vale, porém, o resultado de nada adiantou justamente por conta da vitória do Catanduva sobre a Inter de Bebedouro. E, como se não bastasse isso, o Assisense ainda teve de ver o rival local, o VOCEM, se classificar.

Falando nele, o VOCEM não passou de um empate sem gols contra o Santacruzense, no Tonicão, em Assis. Mesmo assim, o Bellininho foi a 16 pontos e ficou em terceiro do grupo, enquanto a equipe de Santa Cruz do Rio Pardo encerra sua participação com cinco pontos.

No grupo 3, outra equipe tradicional do interior paulista seguirá no páreo da Bezinha: o Rio Branco, de Americana. O Tigre derrotou o Itapirense por 3 a 2, no Décio Vitta. Luís Antônio, João Celeri duas vezes, sendo um de pênalti, marcaram para o time da casa, enquanto Rodrigo e Jefferson descontaram para os visitantes. O alvinegro de Americana chega aos 23 pontos e ficou com o topo da chave.

Coube ao Independente de Limeira ficar com a vice-liderança do grupo, com 18 pontos. O Galo da Vila Esteves levou a melhor contra o São Carlos ao fazer 2 a 1, no Agostinho Prada, com Gerson e Davi anotando para os anfitriões, enquanto Pablo descontou para o Sanca.

Outro clube bem conhecido do torcedor paulista e que já chegou a frequentar a elite do Paulistão, também se despediu de forma precoce da “Bezinha”: o Mogi Mirim não passou de um empate em 1 a 1 contra o São-Carlense, em São Carlos. Willian abriu o marcador para o Sapão, mas Lauro deixou tudo igual. Os dois times “morreram abraçados”, mas com o Carrossel Caipira na lanterna do grupo com apenas seis pontos.

No grupo 4, o Flamengo de Guarulhos continua imbatível e fez mais uma vítima no Ninho do Corvo: o estreante Colorado Caieiras. Mas o gol da vitória do time guarulhense saiu só aos 47 minutos do segundo tempo, com Renato Pitbull. O resultado não só manteve o Flamenguinho invicto como o credenciou como a segunda melhor campanha no geral, com 26 pontos. Apesar do revés, o Colorado se manteve com 12 pontos e, em terceiro lugar, passou para o mata-mata.

Vale destacar que o Colorado Caieiras deve sua classificação ao Paulista de Jundiaí, pois, no Jaime Cintra, o Galo da Japi não teve dó do Mauaense e deu uma sacolada de 5 a 0. Toninho, de pênalti, Arlan, Bruninho, Marquinhos e Vítor construíram a goleada contra a equipe da região do ABC Paulista que, por sua vez, caso tivesse derrotado o time de Jundiaí, ele avançaria e tiraria o Colorado do páreo, mas, com a derrota, se despediu em quarto, com 11 pontos.

O melhor jogo, pelo menos em termos de movimentação do placar, envolveu justamente dois times já eliminados. Barcelona e Guarulhos mediram forças no Professor José Liberatti, em Osasco. O Índio da Metropolitana abriu 2 a 0, com Wellerson duas vezes, mas Barça paulistano (sim, o clube é da cidade de São Paulo) virou o marcador com Danilo, Sacramento (duas vezes) e João Victor. Contudo, Arthur, Cláudio (de pênalti) e Leonardo colocaram novamente o Guarulhos na frente e, assim, a peleja terminou com incríveis 5 a 4 a favor do clube guarulhense, que terminou a sua participação no certame em quinto lugar do grupo, com 9 pontos, três a mais em relação ao seu oponente.

Quem teve campanha melhor que a do Flamengo de Guarulhos foi o União Suzano, que saiu vitorioso mais uma vez no campeonato e, dessa vez, a vítima foi o Manthiqueira, com um magro 1 a 0, gol de PK. O resultado positivo deixou o Javali das Palmeiras com 26 pontos (a mesma em relação ao Corvo, porém, por conta dos critérios de desempate, o time de Suzano termina a primeira fase dono da melhor campanha no geral) no topo do grupo 5.

O segundo colocado ficou com o Mauá, que derrotou o “saco de pancadas” Atlético Mogi por 2 a 1, de virada, e o resultado o levou aos 21 pontos. Kristofer abriu o placar para os visitantes, mas Luís Phelipe e Venícius anotaram para o Índio de Mauá. A partida aconteceu no Estádio Pedro Benedetti. Destaque negativo para o time de Mogi das Cruzes, pois, disputou dez partidas, perdeu todas, marcou seis gols e sofreu 37, deixando um saldo negativo de 31 gols. Se continuar nessa “pegada”, o Atlético Mogi seguirá firme e forte para pegar o lugar do Íbis o status de “pior time do mundo”. Com essa derrota, o clube acumula 47 jogos sem vencer, sendo que 28 derrotas seguidas. Isso tudo desde 2017. 

Finalmente, o União Mogi e ECUS que fizeram um confronto direto para ver quem ficaria com a terceira vaga do grupo. Melhor para a Serpente do Tietê, que mesmo perdendo para o concorrente direto por 2 a 1 no Nogueirão, em Mogi das Cruzes, se classificou. Murilo fez o primeiro do União, Lucas Vinícius empatou para o Leão do Colorado e Gabriel virou para o ECUS. Apesar da vitória, o time de Suzano deu adeus por conta do saldo de gols melhor, mas, convenhamos, a missão do time de Suzano era praticamente impossível: tirar uma diferença de “apenas” 15 gols.

Com a primeira fase encerrada, os confrontos das oitavas-de-final ficaram definidos por campanha geral: ou seja, o clube de melhor campanha no geral, encara o 16°, o segundo pega o 15° e assim por diante. E, pelo regulamento, os times de melhor campanha nos confrontos têm a vantagem de jogar em casa e do empate no placar agregado. As partidas das oitavas-de-final estão previstas para serem realidadas na próxima quarta-feira (29) e domingo (3/10), mas a Federação Paulista de Futebol ainda definirá as datas, horários e locais.

A seguir, os resultados, a classificação final da primeira fase e os confrontos das oitavas-de-final da “Bezinha”.

Data – Jogo – Local:
26/09 – Inter de Bebedouro 0x1 Catanduva – Sócrates Stamato, Bebedouro (SP)
26/09 – Matonense 1×0 Taquaritinga – Hudson Buck Ferreira, Matão (SP)
26/09 – América (SP) 0x5 Fernandópolis – Benedito Teixeira, São José do Rio Preto (SP)
26/09 – Grêmio Prudente 3×0 XV de Jaú – Paulo Constantino, Presidente Prudente (SP)
26/09 – Osvaldo Cruz 1×2 Assisense – Breno Ribeiro do Val, Osvaldo Cruz (SP)
26/09 – VOCEM 0x0 Santacruzense – Antônio Viana da Silva, Assis (SP)
26/09 – Rio Branco (SP) 3×2 Itapirense – Décio Vitta, Americana (SP)
26/09 – Independente (SP) 2×1 São Carlos – Agostinho Prada, Limeira (SP)
26/09 – São Carlos 1×1 Mogi Mirim – Luís Augusto de Oliveira, São Carlos (SP)
26/09 – Flamengo (SP) 1×0 Colorado Caieiras – Antônio Soares de Oliveira, Guarulhos (SP)
26/09 – Barcelona (SP) 4×5 Guarulhos – Prof. José Liberatti, Osasco (SP)
26/09 – Paulista 5×0 Mauaense – Jayme Cintra, Jundiaí (SP)
26/09 – União Mogi 1×2 ECUS – Francisco Ribeiro Nogueira, Mogi das Cruzes (SP)
26/09 – Mauá 2×1 Atlético Mogi – Pedro Benedetti, Mauá (SP)
26/09 – União Suzano 1×0 Manthiqueira – Francisco Marques Figueira, Suzano (SP)

– Classificação:
Pos. – Equipe – Pontos:
Grupo 1:
1. Matonense – 23 pontos
2. Taquaritinga – 17
3. Inter de Bebedouro – 15
4. Catanduva – 15
5. Fernandópolis – 7
6. América (SP) – 5

Grupo 2:
1. XV de Jaú – 23 pontos
2. Grêmio Prudente – 17
3. VOCEM – 16
4. Assisense – 13
5. Santacruzense – 9
6. Osvaldo Cruz – 5

Grupo 3:
1. Rio Branco (SP) – 23 pontos
2. Independente (SP) – 18
3. São-Carlense – 17
4. São Carlos – 11
5. Itapirense – 6
6. Mogi Mirim – 6

Grupo 4:
1. Flamengo (SP) – 26 pontos
2. Paulista – 18
3. Colorado Caieiras – 12
4. Mauaense – 11
5. Guarulhos – 9
6. Barcelona (SP) – 6

Grupo 5:
1. União Suzano – 26 pontos
2. Mauá – 21
3. União Mogi – 13
4. ECUS – 13
5. Manthiqueira – 12
6. Atlético Mogi – 0

– Confrontos das oitavas-de-final:
União Suzano* x Colorado Caieiras
Rio Branco (SP)* x Catanduva
Flamengo (SP)* x União Mogi
Mauá* x São-Carlense
Matonense* x Inter de Bebedouro
Paulista* x Grêmio Prudente
Independente* x Taquaritinga
XV de Jaú* x VOCEM
* Equipes que mandarão os jogos de volta

Boa sorte aos classificados.

Por Jorge Almeida

Mia Couto inspira grupo ÁTona em Teias; montagem é voltada ao público infanto-juvenil *

Cena de Teias, na foto a atriz Susanna Oliveira. Foto: Aya Matsusaki

Inspirado no conto “A Infinita Fiadeira”, de Mia Couto, a peça tem direção de Ana Noronha e discute mudanças, questionamentos e descobertas para o público pré-adolecente; a trilha sonora é original, composta por Daniel Scandurra.

Em “A infinita Fiadeira” Mia Couto traz a história de uma aranha que produz teias, milhares delas, mas não lhes dá utilidade – quando indagada pela mãe, ela responde que faz as teias por arte e não por instinto. Inspirado no conto do escritor moçambicano e partindo da premissa de criar relações sem necessariamente atribuir significados e propósitos, o grupo ÁTona estreia temporada virtual de Teias. A temporada acontece aos sábados e domingos (2, 3, 9, 10 e 16 de outubro de 2021), em suas sessões: às 11h e 15h. Os ingressos são gratuitos e devem ser reservados pelo Sympla (https://www.sympla.com.br/produtor/corporastreado). Estão previstas também duas oficinas no dia 17 de outubro – “Encontro com a pré-adolescência pelo olhar somático” e “A literatura como estímulo sensível para criações teatrais” – as informações de inscrição e participação estarão disponíveis nas redes do grupo ÁTona (@grupoatona).

Voltada ao público pré-adolecente (dos 9 aos 13 anos), Teias traz questionamentos típicos dessa idade (como “quem eu sou?” ou “o que se espera que eu seja?”), por meio de esquetes cênicas inspiradas no conto de Mia Couto. As três artistas criadoras em cena – Aya Matsusaki, Michelle Cavalcanti e Susanna Oliveira – se revezam nos papéis de seres humanas e aranhas, ora uma desempenha um papel de aranha, de pré-adolecente, ou de mãe, e assim por diante.

O espetáculo mistura cenas gravadas anteriormente, com intervenções ao vivo (virtualmente) das atrizes. O formato da peça é justamente pensando nesse público, com cenas curtas, de um minuto mais ou menos, em cenários coloridos que representam os quartos típicos dos pré-adolescentes – que trazem tanto as preferências típicas como fotos dos artistas preferidos ou brinquedos que ainda não foram totalmente abandonados. A iluminação é de Cristina Souto e a cenografia é de Débora Oelsner.

Para ampliar as sensações provocadas pela peça, serão disponibilizados aos interessados 50 kits que trazem objetos explorados na peça – como uma bala mencionada por certo personagem, o sabonete que tem um determinado aroma, a brincadeira de barbante ‘cama-de- gato’… O kit é gratuito, e o interessado deve apenas pagar pelo frete.

Teias é uma peça audiovisual, que ao mesmo tempo em que narra a trajetória de uma aranha que não se encaixa no mundo dos bichos e nem no mundo dos humanos, traz cenas que representam jovens e suas indagações. Assim, o paralelo criado pelo grupo é a transição entre infância e juventude que é repleta de incertezas, medos e transformações. A criação multimídia ficou a cargo de Bruno Peixoto.

Observando o movimento
Como aconteceu nos outros espetáculos do grupo, o trabalho parte do estudo do corpo e dos movimentos. O foco em Teias é a pesquisa do movimento e as fáscias, que é um sistema corporal com aparência semelhante a uma teia de aranha. Dessa forma, a peça é criada em três pilares: o que é científico, o que é poético e o que é relato.

A trilha sonora é original, composta por Daniel Scandurra.
O projeto é contemplado pelo Edital PROAC 05/2020 Produção e Temporada de Espetáculos Inéditos para o Público Infanto-Juvenil no estado de São Paulo.

Ana Noronha é Mestre em Comunicação e Semiótica. PUC/SP. Bailarina, coreógrafa e diretora. Bacharel em Comunicação e Artes do Corpo PUC/SP. Diretora do Grupo ÀTona. Trabalha com Cristiane Paoli Quito desde 2009. Dançou com Diogo Granato na Cia Silenciosas. Foi a primeira integrante da Cia. Ângelo Madureira e Ana Catarina Vieira.

Grupo ÀTona
Desde 2018, o grupo ÀTona pesquisa a relação do gesto e do movimento com as narrativas teatrais, tendo a abordagem somática como guia. Literatura, poesia e histórias reais formam um campo de pesquisa potente por onde o grupo se nutre, servindo como estímulos para a elaboração das cenas.

Ao longo do ano de 2019, o grupo iniciou um estudo sobre as relações entre mães e filhos, e a partir disso surgiu o espetáculo Ter Ser Mãe. A peça estava programada para estrear em abril de 2020, porém um mês antes, entramos em isolamento social por conta da pandemia de COVID-19. Como decorrência deste processo, o grupo passou a investigar duas questões: estas relações num contexto de isolamento social e a criação de vídeos-poesia preenchidos de imagem-sensação através de relatos coletados virtualmente (assim como a peça). Esses vídeos foram disponibilizados semanalmente no Instagram do grupo ao longo do primeiro semestre de 2020 e compuseram uma série nomeada TER SER MÃE (na quarentena).

No segundo semestre de 2020, o grupo foi contemplado com o PROAC 05/2020 para produção de espetáculos inéditos infanto-juvenis e desde então se dedica à produção do projeto TEIAS, uma peça-audiovisual, que narra a trajetória de uma aranha que não se encaixa no mundo dos bichos e nem no mundo dos humanos, o paralelo criado pelo grupo é a transição entre infância e juventude que é repleta de dúvidas, medos e transformações.

Ficha Técnica
Direção:
Ana Noronha
Artistas criadoras: Aya Matsusaki | Michelle Cavalcanti | Susanna Oliveira
Criação multimídia: Bruno Peixoto
Iluminação: Cristina Souto
Trilha Sonora: Daniel Scandurra
Cenografia: Débora Oelsner
Figurino: Paula Yuki
Assessoria: Canal Aberto
Produção Executiva: Corpo Rastreado – Graci Diniz e Grupo ÀTona

Serviço
Teias, com Grupo ÀTona

Online e Gratuito
De 2 a 17 de outubro (sábados: 02, 09 e 16/10; domingos: 03 e 10/10)
Sempre às 11h e 15h
Reserva de Ingresso: https://www.sympla.com.br/produtor/corporastreado
Para seguir o grupo no Instagram: @grupoatona
Canal do YouTube AQUI

Créditos: Daniele Valério | Canal Aberto

* Este conteúdo foi enviado pela assessoria de imprensa

Teatro Kaus estreia online a peça Chuva de Anjos, de Santiago Serrano *

Créditos: divulgação

Texto inédito do dramaturgo argentino propõe uma reflexão sobre a solidão e o individualismo nas grandes cidades. Com direção de Reginaldo Nascimento, elenco reúne as atrizes Amália Pereira e Vera Monteiro

Com texto inédito do dramaturgo argentino Santiago Serrano, o espetáculo CHUVA DE ANJOS estreia dia 1 de outubro, sexta-feira, às 20h, no Youtube das Oficinas Culturais do Estado de SP. A peça, que tem direção Reginaldo Nascimento e reúne as atrizes Amália Pereira e Vera Monteiro, propõe uma reflexão sobre a solidão e o individualismo nas grandes cidades. A temporada virtual é gratuita e faz parte das contrapartidas do projeto Teatro Kaus 22 anos, beneficiado pelo Proac Lab 47/2020.

Escrita em 2007, Chuva de Anjos apresenta um diálogo improvável entre duas mulheres em uma praça, rodeadas de edifícios altos, de onde se atiram alguns suicidas. Com pinceladas de ironia e utilizando do recurso do absurdo, o texto aborda o tema tabu do suicídio. “Em um mundo louco, muitas vezes, a morte pode ser o ato mais vital. Na peça duas mulheres são testemunhas de uma sociedade em plena caída. O texto tem um humor ácido e um voo poético”, afirma o autor Santiago Serrano.

A peça fala principalmente do isolamento, da falta de compromisso com o outro em um mundo de prédios, com paredes que abrigam, mas, também nos encerram em pequenos mundos privados e nos fazem indiferentes ao que sucede ao nosso lado. Enquanto cada personagem, mulher de cinza e mulher de preto, se torna o cenário de sua própria tragédia, os males da contemporaneidade são apontados em um jogo de claro-escuro, de palavra e silêncio, de presença e ausência, e de caídas metafóricas.

“O espetáculo todo foi feito de forma remota, por meio de chamadas de vídeo online, com as atrizes cada uma em sua casa. Em nenhum momento as atrizes se encontraram desde o início da pandemia. O trabalho se desenvolveu sobre o texto e a interpretação das atrizes em diálogo com essa nova ferramenta, trabalhamos o imagético, que foi preenchido posteriormente por cenários virtuais, ampliando os universos narrados na história”, afirma o diretor Reginaldo Nascimento.

“O momento pandêmico apresentou dificuldade, mas também aprendizado, trabalhar nesse modo remoto demandou reaprender o jogo com as atrizes para construirmos um sistema de ensaios, descobrir e aprender a utilizar as ferramentas disponíveis para gravação e edição de áudio e vídeo e depois a finalização, inserção de cenários, trilhas, etc, foram e são desafios deste momento. Nós não vemos a hora de poder ensaiar e estrear o espetáculo presencialmente”, conclui o diretor.

A pesquisa para produção do espetáculo Chuva de Anjos teve início em 2018, quando realizou uma leitura encenada na Oficina Cultural Oswald de Andrade, dentro da programação do projeto Teatro Kaus da América Latina à Espanha, Dez anos de dramaturgia hispânica, que foi beneficiado pela Lei de Fomento ao Teatro em 2017. A estreia presencial do espetáculo, que terá figurinos de Telumi Hellen e iluminação de Vanderlei Conte, está prevista para o primeiro semestre de 2022.

Santiago Serrano: Dramaturgo, teatrólogo, psicanalista e psicodramaturgo. Durante os últimos dez anos leciona oficina em diversas cidades da Argentina e outros países como: Brasil, França e Bolívia. Realizou estudos teatrais com Néstor Raimondi, Inda Ledesma, Manel Barceló (Espanha), Williams Wilcox Horme (USA), Enrique Buenaventura (Colômbia), Arístides Vargas (Equador), Augusto Boal (Brasil). Trabalhou como professor de la Cátedra de Grupos da Escola Municipal de Arte Dramática, em Buenos Aires. Criou o Grupo Teatral Encuentros com quem trabalhou até 2002. Ganhou o prêmio de Melhor Obra Original no Festival de Teatro do Centro Cultural Gral San Martín com o texto Dinosaurios, que foi traduzido e encenado no Brasil pelo Grupo Cena, de Brasília. No Brasil também já escreveu em português para uma montagem do espetáculo Eldorado, com interpretação de Eduardo Okamoto; e também a obra Noctiluzes, escrita especialmente para o Grupo Plagio, de Brasília. Ganhou prêmios na América Latina: o 4º Concurso Nacional de Obras de Teatro Breve del Instituto Nacional del Teatro (Argentina) pela sua obra Se mira y no se toca; o 2º prêmio no Certâmen Internacional de teatro da Cidade de Requena (España) organizado por CAT Arrabal com sua obra Sexualmente hablando. Convidado pela Maison des Ecrivains de Paris leciona uma oficina de dramaturgia e várias conferências na Universidade de Grenoble (França). Participou do Projeto Fronteiras realizado pelo Teatro Kaus na cidade de São Paulo, onde fez parte do Ciclo de Debates sobre o Teatro na América Latina e lecionou uma oficina de dramaturgia no Centro Cervantes. Sua obra Por las diez pulgadas de un bárbaro, co-escrita com Pablo García Gámez, foi selecionada como finalista de Pregones Theater’s 2007 Asuncion Project na cidade de Nova York. Escreveu ainda as peças: A Revolta, Entre Nós, Mãos Limpas, El Morales, A Pupila e As filhas de Eva, entre outras.

Reginaldo Nascimento: Ator e Diretor Teatral em constante atividade desde 1990. Fundou o Teatro Kaus Cia Experimental em 1998. Mestrando em Artes Cênicas na Unesp-SP (Linha de Pesquisa Poéticas e estéticas Cênicas), pós-graduado em Metodologia e ensino de Arte, e Licenciatura plena em Artes-Educação Artística. Participou de diversos cursos de formação e aprimoramento com diversos e importantes profissionais. Desde 1993 se dedica especificamente a Direção Teatral e a pesquisa do teatro de grupo, tendo assinado a direção de mais de 20 espetáculos entre eles: Contrarrevolução, de Esteve Soler; Hysterica Passio e O Casal Palavrakis; ambos de Angélica Liddell; O Grande Cerimonial, de Fernando Arrabal; Infiéis, de Marco Antonio de la Parra; A Revolta, de Santiago Serrano; El Chingo, de Edílio Peña; Pigmaleoa, de Millôr Fernandes; Cala a Boca Já Morreu, de Luís Alberto de Abreu; A Boa, de Aimar Labaki; Vereda da Salvação, de Jorge Andrade; Homens de Papel e Oração para um pé de chinelo, ambas de Plínio Marcos. Vêm realizando desde 1994, várias oficinas e cursos em prefeituras, secretarias de cultura e instituições privadas pelo interior do Estado, na capital e outros estados. Organizou e Editou o Livro CADERNOS DO KAUS – O Teatro na América Latina. Organizou e editou os livros Cadernos do Kaus 1º O Teatro na América Latina, publicado no projeto Fronteiras, em 2007, contemplado pelo Programa de Fomento, em 2006; e Cadernos do Kaus 3º Teatro Kaus, Da América Latina à Espanha, 10 anos de dramaturgia hispânica, publicado no projeto de mesmo nome em 2018, contemplado pela 30ª Edição do Programa de Fomento, em 2017, além da revista Cadernos do Kaus 2º Hysterica Passio, publicada no projeto de mesmo nome em 2016, contemplada com o Prêmio Zé Renato de Teatro, em 2015. Em agosto de 2009, idealizou e executou juntamente com o Grupo Kaus e em parceria com o Instituto Cervantes a Mesa de Debates Um Certo Arrabal, evento que trouxe a São Paulo o Dramaturgo Fernando Arrabal, um dos mais importantes da cena Mundial.

Teatro Kaus Cia Experimental: O Teatro Kaus Cia Experimental, está radicado a cidade de em São Paulo desde outubro de 2001, e foi criado em dezembro de 1998, em São José dos Campos, SP, pelo ator e diretor Reginaldo Nascimento e pela atriz e jornalista Amália Pereira. Na capital paulista, a Cia. encenou as peças Contrarrevolução (2018), de Esteve Soler; Hysterica Passio (2015/2017) e O Casal Palavrakis (2012/2014), ambas de Angélica Liddell; O Grande Cerimonial, de Fernando Arrabal (2010/2011); A Revolta, do argentino Santiago Serrano (2007); El Chingo, do venezuelano Edilio Peña (2007); Infiéis, do chileno Marco Antonio de la Parra (2006/2009); Vereda da Salvação, de Jorge Andrade (2005/2004) e Oração para um pé de chinelo, de Plínio Marcos (2002). Participou em julho de 2007 do XVIII Temporales Internacionales de Teatro, em Puerto Montt e da Lluvia de Teatro de Valdivia, ambas no Chile, apresentando a peça A Revolta. Em novembro de 2007, lançou o livro Cadernos do Kaus – O Teatro na América Latina, um registro documental sobre todas as ações do projeto Fronteiras – O Teatro na América Latina, realizado pelo grupo durante os anos de 2006 e 2007, beneficiado pela 9ª edição do programa de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo. No final de 2015 foi contemplada pela 3ª edição do Prêmio Zé Renato para circulação da peça Hysterica Passio e lançamento de uma revista do mesmo nome, com o texto da peça. Em abril de 2017, foi contemplado pela 30ª edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo, com o Projeto Teatro Kaus – Da América Latina à Espanha – Dez anos de dramaturgia hispânica, para manutenção da pesquisa da Cia e lançamento de mais um livro do mesmo título.

SERVIÇO:
CHUVA DE ANJOS – Estreia dia 1 de outubro de 2021, sexta-feira, às 20h. Texto: Santiago Serrano. Tradução: Vera Monteiro. Direção: Reginaldo Nascimento. Com o teatro Kaus Cia Experimental. Elenco: Amália Pereira e Vera Monteiro. Duração: 50 minutos. Gênero: Comédia de humor ácido. Recomendação: 12 anos. Ingressos: Gratuitos. Sextas, sábados e domingos, às 20h. Até 10 de outubro.

Oficinas Culturais do Estado de SP – https://www.youtube.com/OFICINASCULTURAISDOESTADODESAOPAULO

Créditos: Amália Pereira

Museu do Futebol reúne goleiras em bate-papo sobre a evolução da posição no futebol feminino *

Créditos: divulgação

Evento será realizado nesta terça-feira (28), às 19h, com transmissão pelo Instagram do Museu

Na próxima terça-feira (28), o Museu do Futebol, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, irá realizar um evento virtual sobre as goleiras do futebol feminino. Aspectos históricos da origem e da evolução no treinamento para a posição no futebol de mulheres, assim como a clássica discussão sobre a diminuição das traves no futebol feminino – argumento considerado discriminatório por jogadoras e ativistas da modalidade –, estão entre os temas a serem abordados.

O bate-papo reunirá Thais Picarte, ex-goleira da Seleção Brasileira e embaixadora do Guerreiras Project; Monique Somose, goleira do futebol 7 do Corinthians; e Vivi Holzel, goleira do Sport Club Internacional. A mediação ficará por conta de Fernando Richter, do canal Papo de Goleiro.

Este evento é relacionado à exposição temporária “Tempo de Reação – 100 anos do Goleiro Barbosa”, em cartaz no Museu do Futebol até o dia 21 de novembro, que celebra os 150 anos da posição de goleiro e reúne luvas, camisas e defesas espetaculares de goleiros e goleiras de vários clubes do mundo.

PATROCÍNIO E APOIO
A Temporada 2021 do Museu do Futebol tem o patrocínio do Aché Laboratórios Farmacêuticos, que também patrocina o programa “Museu Amigo do Idoso”. Tem como apoiadores: SporTV/Globo, EMS Farmacêutica, TIVIT, Evonik Brasil e Pinheiro Neto Advogados. A Rádio CBN, UOL, Revista Piauí, Gazeta Esportiva e Guia da Semana são seus parceiros de mídia. O IDBrasil Cultura, Educação e Esporte é a organização social responsável pela sua gestão. A Temporada é realizada pelo Ministério do Turismo, por meio da Lei de Incentivo à Cultura. 

A exposição temporária “Tempo de Reação – 100 anos do goleiro Barbosa”, parte da Temporada do Museu e em cartaz até 21/11, conta com patrocínio do SporTV, e com apoio da EMS Farmacêutica por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Tem como parceiro a Poker Esportes e consultoria de conteúdo do Observatório da Discriminação Racial no Futebol, Coletivo Pretaria e Malik Esporte e Cultura.

Créditos: Olga Bagatini | Museu do Futebol

* Este conteúdo foi enviado pela assessoria de imprensa

Cervejaria Madalena recebe evento de cultura custom *

Cervejas especiais, gastronomia e exposição de motos e carros estão entre as atrações da fábrica-bar

No dia 26 de setembro, domingo, a Cervejaria Madalena será palco de mais uma edição do Kustom Day. O evento reunirá em único local a cultura de customização que tanto faz sucesso para os norte-americanos, apresentando as tendências de carros hot rods, motos personalizadas, Flash Tattoo, grafite, acessórios, técnicas de pintura (Pinstripe), barbearia e muito mais, tudo com muita arte e estilo.

A música será especial na data, com a apresentação das bandas Zona Western e Dan Rockers, que tocam do outlaw country ao psychobilly e rockabilly.

Além de todas as atrações do Kustom Day, o passeio é uma oportunidade de toda a família conhecer as dependências da fábrica-bar, aproveitar o cardápio da hamburgueria Busguer e escolher o melhor chope entre as 25 torneiras da casa que apresenta vários estilos, entre eles, Lager Premium, Bohemian Pilsen, Amber Ale, India Pale Ale, Double IPA, Weiss, Stout, Lager Light.

Kustom Day – Cervejaria Madalena
Quando: 26 de setembro – a partir das 12h
Onde: Rua Araçatuba, 137, Vila Maria, Santo André – SP
Mais informações: (11) 9.6640 – 5588 – WhatsApp
Instagram: @cervejamadalena

Créditos: Tiago Cazeri | Máxima Assessoria de Imprensa

* Este conteúdo foi enviado pela assessoria de imprensa

CURA – Circuito Urbano de Arte anuncia sua sexta edição *

Obra de Daiara Tukano na Av Amazonas com a Praça Raul Soares ao fundo. Créditos: Caio Flavio/ Area de Serviço Artista Daiara Tukano. Foto: Caio Flavio / Área de Serviço Insta: @cf_drones_bh / @area.de.servico

Um dos mais importantes festivais de arte urbana do país muda de local e apresenta novidades

A edição 2021 do Cura – Circuito Urbano de Arte acontece entre 21 de outubro a 02 de novembro em Belo Horizonte. Em coletiva para imprensa, as idealizadoras e curadoras Priscila Amoni, Janaina Macruz e Juliana Flores contaram muito do que está por vir. O encontro contou com a presença das duas curadoras convidadas para esta edição, Naíne Terena e Flaviana Lasan, além de um representante do Giramundo. O grupo mineiro de teatro de bonecos, reconhecido internacionalmente e que acaba de completar 50 anos de história, será responsável por uma inédita instalação de arte urbana. 

Sobre o Cura 2021
O festival se despede da Rua Sapucaí e parte para Praça Raul Soares, uma das referências de Belo Horizonte, encruzilhada de diversos caminhos, afetos, culturas e experiências.

Quem nos conduz até lá são as águas da avenida Amazonas. Em suas margens, encontramos a “Selva Mãe do Rio Menino”, de Daiara Tukano; a primeira empena pintada por uma artista indígena no mundo, realizada no festival de 2020. “Pedimos licença e a benção para, então, desaguar nesse novo território, rico em história e memória: uma praça-circular, local de travessias e atravessamentos. Queremos mergulhar nesse lugar para nos conectarmos à vida que ali pulsa, ontem e hoje, no asfalto, edifícios, comércio, bares, igrejas e inferninhos. Queremos abrir um portal, criar dimensões, adentrar outros mundos dentro do nosso próprio mundo, conectar com outros seres e existências, alterar o ritmo da vida e do cotidiano” conta Priscila Amoni. Se o mirante da Sapucaí nos convoca a ver, na Praça Raul Soares incorpora também o ser visto. Na praça, o público estará no centro e as novas empenas – 3 no total – serão como entidades, que nos olham e nos guardam.

Sobre o novo território
A Praça Raul Soares tem uma característica que a torna única na cidade: seu piso em mosaico português com motivo marajoara, povo indígena considerado extinto, mas que segue vivo em seus descendentes.

No centro da praça está a fonte, cujo contorno nos remete à imagem da Chakana, a cruz Inca, povo originário do Peru, país onde é a foz do rio Amazonas. Ela possui doze pontos, cada um dos quais divididos em terços que representam três mundos: o mundo inferior, que é o mundo dos mortos; o mundo que vivemos, que é o mundo dos vivos; e o mundo superior, que é o mundo dos espíritos. Ao ler os signos deste novo território, compreendemos ainda mais o que guiou a curadoria desta edição.

Esta mesma praça que guarda a cultura dos povos originários do rio Amazonas é considerada o centro geográfico, o marco zero de BH, e por ela cruzam avenidas que conectam as regiões oeste e leste, central e sul da cidade. Mas, para além das travessias, a Praça Raul Soares é, sobretudo, um lugar de encontros de pessoas e de histórias, é lugar de toda a gente.

Sobre o Cura
O Circuito Urbano de Arte realizou sua quinta edição em 2020, completando 18 obras de arte em fachadas e empenas, sendo 14 na região do hipercentro da capital mineira e quatro na região da Lagoinha, formando, assim, a maior coleção de arte mural em grande escala já feita por um único festival brasileiro. O CURA também presenteou BH com o primeiro e, até então único, Mirante de Arte Urbana do mundo. Todas as pinturas podem ser contempladas da Rua Sapucaí.

Serviço
Cura 2021
Data:
21/10 a 02/11
Local: Praça Raul Soares
https://www.instagram.com/cura.art
https://cura.art

Créditos: Renata Alves

* Este conteúdo foi enviado pela assessoria de imprensa

Daisy Balloon cria instalação inédita com mais de 7 mil balões na Japan House São Paulo *

Resilience Balloon. Créditos: Satoshi Minakawa

Conhecidos internacionalmente pelos designs feitos com balões, a dupla expõe no andar térreo da instituição entre os dias 28 de setembro e 28 de novembro. Com entrada gratuita, a exposição faz refletir sobre os ciclos da natureza e a passagem do tempo

São Paulo, setembro de 2021 – A partir do dia 28 de setembro, a Japan House São Paulo apresenta “Equilíbrio”, instalação inédita com mais de 7 mil balões feita pela dupla japonesa DAISY BALLOON, conhecida pelas obras de grande impacto visual que encantam ao redor do mundo. Pela primeira vez na América Latina, Rie Hosokai, artista especializada em balões; e Takashi Kawada, diretor de arte e designer gráfico, se inspiraram nos ciclos da natureza para criar a obra que se transformará com o passar das semanas, marcando a inevitabilidade da passagem do tempo.

A dupla, conhecida por criar projetos em diferentes formatos, que vão desde vitrines, editoriais de moda, vestidos, vasos de plantas e peças publicitárias, também se destaca pela ocupação de espaços com instalações artísticas de grande porte, como a que poderá ser vista na instituição nipônica. Seus trabalhos se notabilizam pela utilização de balões de fabricação própria, o que confere grande ineditismo às obras. Com 11 metros de comprimento e mais de três de altura, a obra idealizada exclusivamente para a área expositiva do térreo (site specific) da Japan House São Paulo traz balões desenvolvidos em conjunto com a Yokohama Balloon Co. Ltd.. Os balões são cobertos com uma camada externa de película polarizada e quando a luz incide na instalação, revela-se no espaço expositivo um espectro de cores imanentes em um efeito semelhante ao da aurora boreal.

O formato orgânico da obra também chama atenção e causa uma contraposição aos materiais sintéticos. “A forma da instalação sugere o percurso do ciclo da água, como se os balões fossem gotículas de água e nuvens subindo no ar para se transformar em chuva e precipitar de volta ao chão”, explica Natasha Barzaghi Geenen, curadora da exposição e Diretora Cultural da Japan House São Paulo.

A instalação resulta em admirável impacto visual e oferece ao visitante uma experiência imersiva única, já que será permitido passear por ela seguindo um percurso definido. “O público poderá presenciar a passagem do tempo ao longo da exposição de uma forma diferente, já que a tendência é que os balões murchem e modifiquem a instalação de forma sutil a cada dia. A obra condensa muitos conceitos e formas de pensamento típicos japoneses, valoriza o equilíbrio e a harmonia, simboliza de maneira poética a passagem do tempo, reforça a importância e fascínio pelas inexoráveis regras da natureza ao mesmo tempo que, com o uso de balões que desafiam sua essência efêmera, também aborda uma dualidade constante que nos permeia.”, ressalta a curadora Natasha.

A exposição “Equilíbrio” conta com recursos de acessibilidade como audiodescrição, libras e elementos táteis, além de uma proposta de mediação especial desenvolvida pela equipe do Educativo da Japan House São Paulo. Inclusive, a instituição acaba de receber o Selo de Acessibilidade Arquitetônica, concedido pela Prefeitura de São Paulo, via Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência de São Paulo. A mostra também irá ocupar as redes sociais da instituição, trazendo conteúdos especiais sobre o projeto no ambiente virtual, como palestras e conteúdos exclusivos sobre os artistas.

Sobre DAISY BALLOON
O DAISY BALLOON foi criado pela artista Rie Hosokai, especializada em balões, e pelo diretor de arte e designer gráfico Takashi Kawada, ambos nascidos em 1976. Desde seu estabelecimento, em 2008, a dupla criou diversas obras feitas com balões, almejando com sua temática aguçar a percepção humana e explorar as diferentes materialidades. A produção do DAISY BALLOON, que abrange desde instalações de grande porte até a confecção de vestidos, tem fascinado o público pela complexidade dos detalhes que remetem a estruturas arquitetônicas. Sua pesquisa cotidiana consiste em, a partir de temas filosóficos, interagir com pessoas e objetos. O que norteia seu trabalho é a busca por atingir a harmonia essencial entre o homem e tudo o que está ao seu redor. O DAISY BALLOON ganhou os olhares do mundo em 2013 com a produção do icônico vestido “DNA dress” para a cantora islandesa Björk. Mesmo antes disso, a dupla já apostava em produções que abrangem desde instalações de grande porte até a confecção de vestidos, fascinando o público pela complexidade dos detalhes que remetem a estruturas arquitetônicas efêmeras.

Serviço:
“Equilíbrio” – DAISY BALLOON
Período:
de 28 de setembro a 28 de novembro de 2021
TérreoEntrada gratuita
Reserva online antecipada (opcional): https://agendamento.japanhousesp.com.br/
A exposição conta com recursos de acessibilidade.
Japan House São Paulo – Avenida Paulista, 52
Horário de funcionamento:

Terça a sexta-feira, das 10h às 17h
Sábados, domingos e feriados | das 9h às 18h
Entrada gratuita
※Devido ao coronavírus, estamos funcionando com capacidade reduzida. Para mais informações, acesse o site da Japan House São Paulo.

Ficha Técnica:
Exposição “Equilíbrio” – DAISY BALLOON
Curadoria: Natasha Barzaghi Geenen
Assistente de curadoria:  Gabriela Goelzer Bacelar
Produção executiva:  Melissa Barbosa e Adriana Rodrigues
Logística: Tiago Souza | TS Logistica
Coordenação de montagem: Rafael Filipi | Projeta
Assistente de coordenação de montagem: Renato Bonfim
Montagem fina: Renato Santos, Louis Alamino, Elias Joaquim, Ludmila Figueiredo e Ricardo Soares
Projeto luminotécnico: Fernanda Carvalho, Luana Alves e Emilia Ramos
Iluminação: Santa Luz
Expografia: Jeanine Menezes | Estúdio Gru, Lia Untem | Estúdio Gru
Cenografia: Artos
Comunicação visual: Thiago Minoru e Tissa Kimoto | Pandoala Estudio
Impressão: Omamulti
Tradução: Anna Ligia Pozzetti | Komorebi, Cristina Sagara | Sagara Assessoria Linguística e Eduardo Lasota | Alcance Consultoria de Idiomas
Revisão de texto: Armando Olivetti
Vídeo institucional: Tomada Produção Audiovisual
Fotos institucionais: Marina Melchers
Consultoria em acessibilidade: Arte Inclusão
Bancada acessível: Iguale, Ver com Palavras, Efeito Visual, Tissa Kimoto | Pandoala Estudio e Arthur Souza | ArtSim
Plataforma acessível: UMPARATODOS

Sobre a Japan House São Paulo (JHSP):
A Japan House é uma iniciativa internacional com a finalidade de ampliar o conhecimento sobre a cultura japonesa da atualidade e divulgar políticas governamentais. Inaugurada em 30 de abril de 2017, a Japan House São Paulo foi a primeira a abrir suas portas, seguida pelas unidades de Londres e Los Angeles. Estabelecida como um dos principais pontos de interesse da celebrada Avenida Paulista, a JHSP destaca em sua fachada proposta pelo arquiteto Kengo Kuma, a arte japonesa do encaixe usando a madeira Hinoki. Desde 2017, a instituição promoveu mais de trinta exposições e cerca de mil eventos em áreas como arquitetura, tecnologia, gastronomia, moda e arte para os quais recebeu mais de dois milhões de visitantes. A oferta digital da instituição foi impulsionada e diversificada durante a Pandemia de Covid-19, atingindo mais de sete milhões de pessoas em 2020. No mesmo ano, expandiu geograficamente suas atividades para outros estados brasileiros e países da América Latina. A JHSP é certificada pelo LEED na categoria Platinum, o mais alto nível de sustentabilidade de edificações; e pelo Bureau Veritas com o selo SafeGuard – certificação de excelência nas medidas de segurança sanitária contra a Pandemia de Covid-19.

Confira as mídias sociais da Japan House São Paulo:
Site: https://www.japanhousesp.com.br
Instagram: https://www.instagram.com/japanhousesp 
Twitter: https://www.twitter.com/japanhousesp
YouTube: https://www.youtube.com/japanhousesp
Facebook: https://www.facebook.com/japanhousesp
LinkedIn: https://www.linkedin.com/company/japanhousesp

Créditos: Raisa Scandovieri | Suporte Comunicação

* Este conteúdo foi enviado pela assessoria de imprensa

Livro 99 Predinhos de Bel Herbetta registra a paixão de amante por predinhos *

Edifício União Fraterna. Créditos: Rafael D’Andrea

Idealizado por Bel Herbetta, fundadora do instagram @predinhosdesp e por Matteo Gavazzi, sócio-fundador da Refúgios Urbanos, livro traz exemplos de décadas diversas.

No livro 99 Predinhos, a autora Bel Herbetta passeia pelas ruas de São Paulo e registra predinhos de todos os tipos e décadas. Tem desde o Edifício União Fraterna, projeto de 1934 dos arquitetos Ricieri Pinotti, José Viandana e Ítalo Catalani, passando pelo Edifício Biacá, de 1952 de Plínio Croce e Roberto Aflalo, até os predinhos em versões mais novas, como o Edifício Apiacas de 1972, que ganhou retrofit em 2017 do Dal Pian Arquitetos, e os recém-inaugurados em 2021, Tico Ribeiro do Vale com projeto de Terra+Tuma, e o Reserva Alto de Pinheiros, do escritório Anastadiassis arquitetos.

Bel Herbetta conta no livro que sua paixão por predinhos se consolidou quando começou a trabalhar como corretora em 2018 na Refúgios Urbanos, imobiliária feita por amantes da arquitetura. “Como muitas das coisas que fazemos por intuição, não sei dizer claramente o que me levou a criar o instagram @predinhosdesp. Tinha acabado de entrar para o time da Refúgios Urbanos, e eles falavam muito sobre edifícios assinados, arquitetos e prédios icônicos. Existiam livros e mais livros publicados, além de contas no Instagram dedicadas a eles: Prédios de São Paulo, Casas de São Paulo e o audacioso Prédios do Brasil em vésperas de lançamento de campanha! Meu lado arquiteta se deliciava com tantas inspirações, mas meu lado iniciante no mundo dos imóveis começava a olhar a cidade sob um novo ponto de vista. E foi aí que me descobri amante dos predinhos!”.

O livro foi idealizado por Bel Herbetta e Matteo Gavazzi, sócio-fundador da Refúgios Urbanos. Tem fotografias de Rafael D’Andrea e textos por Alfa Reality, Ana Shaida, Melanie Graile e Marianna Sergio. Ana Shaida, corretora e sócia da Refúgios, conta no livro como o Conjunto Ana Rosa na Vila Mariana, um empreendimento imobiliário dos anos 50, despertou sua vontade de morar em um predinho. Fato que se concretizou quando se encantou pelo Edifício Santa Lúcia, onde mora atualmente, um clássico dos anos 40 e um dos 99 Predinhos. Ela narra ainda para o leitor sobre como começou o seu próprio interesse por predinhos. Explica que foi em 2002, no curso de Design. Durante suas buscas sobre o movimento da Escola Bauhaus, descobriu que em 1933 quando a escola foi fechada pelo regime nazista, muitos de seus membros perseguidos migraram para Tel Aviv, concentrando-se em uma determinada ala da cidade. Ali, eles construíram um novo bairro com uma silhueta bastante uniforme de edifícios de 3-4 andares, os famosos predinhos, agrupados em núcleos de escala amistosa e arquiteturas claras. Essa área da cidade ficou conhecida como “Cidade Branca” é considerada o maior museu Bauhaus ao ar livre no mundo e desde 2003, é Patrimônio Mundial da UNESCO pelo seu excepcional complexo arquitetônico do Movimento Modernista.

Serviço:
Lançamento do Livro 99 predinhos
Idealizadores:
Bel Herbetta e Matteo Gavazzi
Fotografias:
Rafael D’Andrea
Textos:
  Alfa Reality, Ana Shaida, Melanie Graile e Marianna Sergio
edição/projeto gráfico/produção:
Milena Leonel
Editora Brava
Preço do livro 90,00
A venda pela editora brava /www.editorabrava.com/
Patrocinadores e Apoiadores do Livro:
Alfa. Realty, Refúgios Urbanos, Tico, Anima Casa, Pitá Arquitetura e Quinto Andar.

Sobre Bel Herbetta:
Nascida e criada em Perdizes, foi com o tempo que passou a valorizar e (re)descobrir as qualidades e pontos fortes do bairro. Durante as aulas de Urbanismo, quando cursava Arquitetura no Mackenzie, foi instigada por uma professora que criticava suas famosas ladeiras: “Você gosta de morar em Perdizes? Então estude lote a lote e descubra o porquê”. Dito, Feito. Talvez sua visão de cidade e sua paixão por prédios residenciais nascesse ali, mas foi mais de uma década depois que se propôs a atuar profissionalmente na área, entrando para o time da Refúgios Urbanos. Ajudar pessoas a Morar Bem! É este o objetivo comum como arquiteta e corretora de imóveis.

Sobre Matteo Gavazzi:
Nascido em Roma, Itália, onde viveu até seus 20 anos, mudou-se para São Paulo em 2010, fazendo o mesmo caminho e trazendo os mesmos sonhos de Giuseppe Martinelli, um de seus maiores inspiradores. É formado em Design de Interiores pelo IED (Istituto Europeo di Design) de São Paulo e apaixonado por história, arquitetura e quinquilharias de antiguidade. Fundou a Refúgios Urbanos para poder oferecer ao mercado, através de profissionais que realmente acreditem, gostem e conheçam a fundo o que vendem, imóveis com boa arquitetura e que tragam mais qualidade de vida às pessoas. Gosta de se autointitular sócio corretor da imobiliária. Isso porque, mesmo com as funções e responsabilidades aumentando, nunca deixou de ser corretor, atendendo clientes e descobrindo novas joias e histórias todos os dias.

Sobre a Refúgios Urbanos
A Refúgios Urbanos é uma imobiliária, fundada em 2013 na cidade de São Paulo, pelo ítalo-brasileiro Matteo Gavazzi. O projeto nasceu da vontade de oferecer às pessoas refúgios especiais, com curadoria de atendimento e de produto. A Refúgios Urbanos é formada por um time de corretores especialistas, apaixonados por São Paulo e por arquitetura. São conhecedores e estudiosos dos bairros, seus espaços icônicos e estilo de vida. Vão além do conceito ‘três dormitórios, dois banheiros, uma suíte e duas vagas’. Trabalham com patrimônio, histórias pessoais, qualidade de vida, oportunidades, conforto, começos e recomeços. A Imobiliária atua pelo viés da história e cultura não só em seu dia a dia de trabalho, mas também em projetos especiais e editoriais, como o projeto do livro “Prédios de São Paulo”, que conta a história de emblemáticos edifícios da cidade, desde 1900 até os dias de hoje. Ou ainda o “Casas de São Paulo”, com foco em arquitetura, preservação do patrimônio histórico e resgate da memória de São Paulo – paixões que norteiam o trabalho e fazem parte do DNA da Refúgios Urbanos desde sua fundação. Recentemente lançou o Prédios do Brasil. Em setembro de 2021 a imobiliária inaugurou a Loja do Mar na cidade de Santos, a primeira filial fora de São Paulo.

Créditos: Bia Azevedo

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SLAM BR vai selecionar representante para o 1o Abya Yala – Copa América de Slam *

Créditos: divulgação

Vencer o Slam BR garante vaga na Copa América de SLAM de 2021 que acontece em novembro na Flup – Festa Literária das Periferias, no Rio de Janeiro; os campeões desta etapa irão participar do 1º Festival Mundial de Poetry Slam (World Poetry Slam Festival – WPSF) organizado por representantes dos cinco continentes, que será realizado na Bélgica em setembro de 2022.

Depois de sagrar Jessica Campos (representante do SLAM Tiquatira) como campeã do SLAM SP, com direito até uma emocionante rodada de desempate, é a vez do SLAM BR tomar as redes.

Durante quatro dias, entre 30 de setembro e 3 de outubro, os vencedores estaduais dos “poetry slams”, batalhas de poesia falada, competem para conquistar uma vaga na Copa América. Será a primeira edição do “Abya Yala – Copa América de Slam”, realizada em novembro na FLUP (Festa Literária das Periferias), no Rio de Janeiro. Desta competição, saem os representantes do continente que participarão do primeiro Festival Mundial de Poetry Slam (World Poetry Slam Festival – WPSF) organizado por representantes dos cinco continentes e que será realizado na Bélgica em setembro de 2022.

Toda a programação poderá ser acompanhada pelo público em facebook.com/POETRYSLAMBRASIL e youtube.com/user/nucleobartolomeu.

O oitavo ano do SLAM BR traz poetas campeões e campeãs das comunidades de slam de 12 estados, além do Distrito Federal: Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e São Paulo.

“Considerando as dificuldades que temos enfrentado no campo da cultura nos últimos dois anos – e a necessidade de ouvirmos as vozes de poetas incríveis que nos ajudam a organizar um pouco esse caos – estamos felizes em conseguir realizar as edições do Slam SP e Slam BR em 2021 e com uma participação expressiva das comunidades. Os campeonatos estaduais de slam acabaram se entrelaçando ao nacional, já que o formato on-line possibilita que poetas de vários países estados participem”, fala Roberta Estrela D’alva, a responsável por trazer o slam ao Brasil.

O SLAM BR é apresentado pelo Núcleo Bartolomeu de Depoimentos, que comemora 20 anos de criação em 2021. Formado por Claudia Schapira, Eugênio Lima, Luaa Gabanini e Roberta Estrela D’Alva, o coletivo pesquisa a linguagem e o diálogo entre a cultura hip-hop e o teatro épico.

“Tivemos esse ano no campeonato estadual Slam SP representantes de Minas Gerais, do Ceará, do Acre, do Rio de Janeiro e até mesmo uma participante de Angola. Isso aumenta as chances de termos poetas de outros estados no Slam BR, que esse ano vale vaga para a Copa América de Slam que acontece em novembro na Flup – Festa Literária das Periferias”, completa Roberta.

Detalhes sobre o SLAM BR
No primeiro dia, 30/9, haverá a abertura do evento. A partir das 18h, acontecem as primeiras eliminatórias. No dia seguinte, sexta-feira (1º/10), as eliminatórias prosseguem. Com doze poetas escolhidos, as duas semifinais acontecem no sábado (2/10), às 18h e às 20h.

A grande final será no domingo, às 18h. O vencedor será o representante brasileiro na 1ª Copa América de Poetry Slam, que acontecerá no Rio de Janeiro, no final de novembro de 2021 e valerá vaga para o 1º Festival Mundial de Poetry Slam (World Poetry Slam Festival – WPSF)

O SLAM BR acontece desde 2014 e reúne poetas da cena nacional dos Poetry Slams, batalhas de poesia falada surgidas na década de 1980 nos EUA e que hoje se estabeleceram como uma das mais democráticas formas de expressão popular em todo o mundo.

Por muito tempo, a poesia era somente produzida e apreciada em meios acadêmicos. Era. Assim como nos saraus mais tradicionais, a idéia do formato poetry slam, é democratizar a poesia e devolvê-la novamente às pessoas tendo como ponto de partida um jogo cênico onde, como em todo jogo, a torcida, a emoção e o senso de participação façam parte do encontro.

O que é SLAM?
Em seu sentido estrito, o Poetry Slam ou SLAM, pode ser definido como um “jogo”, ou ainda “esporte da poesia falada”. Mas para além disso, ele é reconhecidamente um movimento social, cultural e artístico que tem sido utilizado como plataforma para criar espaços onde a manifestação da livre expressão poética, do livre pensamento e a coexistência da diversidade são experienciados como prática de cidadania.

Uma das características do SLAM e que garante grande interação é que quem assiste é o júri das batalhas. Neste ano, serão escolhidas pessoas entre o público virtual e cada uma delas atribui notas após cada poema. Depois que a nota mais alta e a mais baixa são retiradas, o competidor que conseguir a pontuação mais alta é o escolhido para a próxima etapa.

As batalhas de poesia falada surgiram nos anos 1980, nos EUA, com a ideia de democratizar a poesia. O ponto de partida é um jogo cênico onde a torcida, a emoção e o senso de participação fazem parte do encontro. É o casamento do texto com a habilidade de apresentá-lo no palco, que tem o público como jurado. As batalhas retratam dramas cotidianos, como a homofobia, o racismo, o machismo, preconceito, a violência, entre outros temas. Nelas, os poetas devem ler ou apenas recitar, sem acompanhamento musical, poesias autorais.

SERVIÇO
SLAM BR 2021

De 30 de setembro a 3 de outubro de 2021
Quinta das 17h às 22h, Sexta e sábado das 18h às 22h, domingo às 18h às 20h]
Transmissão, via Zoom, no youtube.com/nucleobartolomeu e no facebook.com/POETRYSLAMBRASIL
Online | Gratuito
Todas as atividades acessíveis em LIBRAS

Créditos: Daniele Valério | Canal Aberto

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L’ Arte & La Pizza combina sabor e tradição com obras de artistas de rua *

Créditos: divulgação

Chef Gino Contin leva às pessoas a verdadeira Pizza Napoletana coberta de arte

Já pensou em pedir uma pizza e ela chegar junto com uma obra de arte? Essa é proposta do chef Gino Contin Jr. que criou o projeto L’ Arte & La Pizza para levar aos clientes do Maverick Thematic Music autênticas redondas Napoletanas embaladas em caixas com desenhos exclusivos, assinados por artistas de rua para divulgar e valorizar os talentos da região de Limeira, onde está estalado seu bar temático.

“O setor de bares e restaurantes sofreu muito com a Pandemia, mas o artista que faz projetos nas ruas sofreu ainda mais porque as pessoas pararam de comprar este tipo de arte. Pensando nisso, elaborei esse projeto para levar arte às pessoas para que elas vejam que, assim como a pizza alimenta o corpo, a arte é um alimento para alma”, explica o maestro pizzaiolo.

Criado para divulgar o trabalho desses artistas, o L’ Arte & La Pizza quer mostrar a arte em si e o quanto ela é importante no dia a dia. “A relação da Pizza com a Arte é que ambos são alimentos. Nosso corpo se alimenta de várias coisas, de fé, de arte, música e a relação é que os dois tem a mesma importância porque uma pessoa que não se alimenta de arte também fica vazia”, justifica.

“Esse projeto é para que as pessoas não pensem no alimento apenas como algo que as sustenta. A comida bem feita e bonita também é uma arte que alimenta a alma. Minha expectativa é de que as pessoas comecem a enxergar o quanto a arte é importante e que uma alimentação bem feita é essencial”, acrescenta Gino.

Para iniciar o projeto o chef convidou Wesler Machado Alma e Fernando Tosko dois artistas de Limeira que tiveram suas obras impressas nas caixas de pizza do Mav. Ao lado de cada arte há um QR Code para que a pessoa possa acessar informações e conhecer outras obras do artista. A tiragem de cada caixa é de 1200 unidades e, assim que elas terminarem, serão impressas novas caixas com desenhos de outros artistas.

A única condição para participar do L’Arte & La Pizza é que a arte tenha uma pizza ou alguma referência a ela. “Começamos com os artistas de Limeira, mas quero estender esse projeto para a região e todo Estado”, acrescenta Gino que em breve irá lançar seu projeto em São Paulo.

ARTISTAS L’ARTE E LA PIZZA

Fernando Tosko
Artista visual e arte educador, reside em Limeira, no interior paulista. Bacharel em Design Gráfico, Licenciatura Plena em Artes Visuais e Pós-graduado em História da Arte.

Fernando iniciou seu percurso artístico na adolescência, por volta do ano 2000, através do grafitti, mas, ao perceber outras possibilidades mediante ao universo artístico, começou a transitar entre outros suportes e temas, chegando ao tema atual A pesquisa de simbologia e mitologia através da simbiose entre humano e animal.

Wesler Machado Alma
Nascido em 1985, Wesler vive e trabalho em Limeira. Artista visual e educador, está cursando licenciatura em artes visuais na FAAL – Faculdade de Admiração e Artes de Limeira. Participou de várias exposições coletivas e individuais em diversas cidades e estados do Brasil.

Sua pesquisa e produção estrutura-se em várias ações sendo a primeira, o ato de caminhar pelo espaço urbano, a segunda o ato de intervir nos espaços de meu interesse, no qual a intervenção urbana é a base do meu trajeto na arte e o a terceira o ato de coletar elementos do cotidiano que o fazem refletir e ter contato com a prática e experimentos com outras linguagens e técnicas do universo das artes.

SOBRE O MAVERICK
Em 5 de novembro de 2002 o Maverick Thematic Music Bar abriu as portas na cidade de Limeira, no interior de São Paulo. Naquela época o lugar era um dos poucos bares temáticos do Brasil e um dos primeiros do interior paulista a seguir essa tendência americana, com sua decoração com memoromobília sobre carros antigos e música de qualidade, reunindo o melhor das décadas de 50 a 70.

Não demorou muito para o bar se tornar um point para os amantes de carros antigos que faziam seus encontros e expunham suas máquinas no local. Com o passar do tempo o Maverick também conquistou os fanáticos por motos, principalmente o HOG Harley Owners Group que começou fazer seus passeios anuais rumo ao Mav.

O combustível do Maverick sempre foi o Classic Rock. Desde sua abertura, a casa conta com uma programação de shows prestigiando as melhores bandas do interior paulista, reunindo vários estilos autorais e famosas bandas cover, mantendo essa tradição até os dias de hoje.

Em relação à gastronomia, a casa começou oferecendo comidas de boteco e uma farta carta de cervejas importadas que eram raridade na época e. ao longo desses anos, o Mav se tonou uma das mais conceituadas pizzarias napolitanas do Brasil comanda pelo chef Gino Contin Júnior, seu fundador que também implementou no lugar uma adega especializada em rótulos brasileiros e de vinhos fora do mainstream.

Hoje, o Maverick consolidou sua vocação como centro etílico, gastronômico e cultural, promovendo também cursos de pizzas napolitanas com o intuito de ampliar o conhecimento das pessoas sobre essa cultura, atendendo alunos de todo o país e marcando presença nas redes sociais com várias receitas autorais criadas pelo Gino.

O slogan escolhido para a comemoração dos 18 anos é “Just Go” “apenas vá”, uma alusão à liberdade e uma correlação com a própria palavra Maverick, que vem do inglês usado no sudoeste dos EUA (Texas, Arizona, etc.), e representa um novilho ou bezerro que se recusa a ser marcado a ferro, selvagem ou sem dono. Assim é o Mav, sinônimo de liberdade, aventura e rebeldia.

MAVERICK THEMATIC MUSIC BAR
Rua Paschoal Marmo, 908 – Jardim São Paulo- Limeira – SP
Telefone: (19) 3441-3721
www.maverick.com.br
www.facebook.com/maverickbar
maverick_pizza
vinogino_oficial

Créditos: Renata Rebesco | Matéria Primma

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