Alguns trabalhos da série "Mandala", de Ordetto Guersoni. Foto: Jorge Almeida
O Espaço Cultural Citi exibe uma exposição sobre os trabalhos de Odetto Guersoni (1924 – 2007). São exibidos quase 30 obras do artista plástico, cujos trabalhos tornaram-se emblemáticos na arte brasileira pela caracterização de obras sólidas e reflexivas.
A extensa obra de Guersoni é composta por gravuras, pinturas, esculturas e grafismo.
De acordo com Jacob Klintowitz, três ações marcaram Odetto de maneira profunda o Brasil e a cidade de São Paulo: a qualidade extraordinária de sua obra; o magistério que ele desempenhou com o seu habitual rigor e método; e, a pessoa de Odetto Guersoni.
Os maiores destaques da mostra são da série “Mandala”.
SERVIÇO:
Exposição: Odetto Guersoni, a presença do mestre.
Onde: Espaço Cultural Citi – Avenida Paulista, 1111.
Quando: de 30/03 a 15/05/09; de segunda a sexta, das 9h às 19h; sábado, domingo e feriados, das 10h às 17h.
O MCB está localizado na Avenida Faria Lima, 2705. Foto: Jorge Almeida
O Museu da Casa Brasileira (MCB) está localizado no antigo casarão do ex-prefeito de São Paulo: Fábio Prado (que administrou a cidade entre 1934 e 1938) e sua esposa Renata Crespi. O museu exibe duas exposições permanentes e realiza mostras temporárias, além de atrações musicais aos domingos e do restaurante.
As duas exposições permanentes do MCB são “Coleção do Museu da Casa Brasileira” e “Coleção Crespi-Prado”. A primeira conta com um acervo composto por diversos móveis, como guarda-roupas, camas, mesas, cadeiras, oratórios, escrivaninha, bancos, louças e talheres, além de um banheiro. Já a segunda localizada no hall e no primeiro andar da instituição reúne centenas de peças do legado de Fábio Prado e Renata Crespi: prataria, mobiliário, tapeçaria, ourivesaria, esculturas, quadros. Entre as preciosidades, algumas trazidas de outros países, o público pode ver um busto de Dona Renata esculpido por Victor Brecheret e “Florestas e Veados”, um quadro de Cândido Portinari.
Ainda, é possível conhecer o imenso jardim do Museu da Casa Brasileira. O “Jardim Solar” conta com 583 árvores de 30 espécies em 6 600 m².
Uma boa dica: ao visitar o MCB, aprecie as exposições (tanto temporárias, quanto permanentes), em seguida vá tomar um cafezinho ou fazer uma refeição no restaurante interno que nos presenteia com a vista privilegiada de seu jardim e sinta momentos de reflexão e paz – nem parece que estamos numa cidade que “não pára”.
SERVIÇO:
Museu da Casa Brasileira
Onde: Avenida Brigadeiro Faria Lima, 2705.
Quando: de terça a domingo, das 10h às 18h.
Quanto: R$ 4,00; estudantes: R$ 2,00; gratuito aos domingos e feriados.
Templo Messiânico no Solo Sagrado. Foto: Jorge Almeida
O Solo Sagrado do Guarapiranga está localizado no extremo da Zona Sul de São Paulo. No local está situado a Igreja Messiânica, mesmo assim, o local é visto por diversas religiões como paradisíaco, contemplando a natureza e sentir a presença de Deus.
O fundador da religião messiânica foi Mokiti Okada, japonês nascido em 23 de dezembro de 1882 em Tokyo, capital japonesa, morto em 1955. Devida às dificuldades familiares e empresariais, Okada aprofundou-se na religião, na filosofia e nos estudos sobre a origem do sofrimento humano. Como consequência desses estudos fundou, em 1º de janeiro de 1935, a Igreja Messiânica Mundial com o intuito de concretizar o ideal de construir um mundo consubstanciado na verdade, no bem e no belo, isento da doença, pobreza e do conflito.
O Solo, além do templo religioso, contém um Centro Cultural, de onde podemos ver como é celebrado o ritual do chá, além de alguns trabalhos artísticos feitos por Mokiti, salas multi-uso para cursos e espaço para a realização de exposições. No momento da visita deste, a que estava em cartaz era Pinturas e Gravuras, de Kazuo Wakabayashi – artista plástico japonês que nasceu em 1931, inaugurou o seu primeiro ateliê aos 20 anos de idade em Ishiyagama, também em sua terra natal e chegou ao Brasil com 29 anos a bordo do navio América Maru, naturalizou-se brasileiro em 1968. Ao todo são exibidos 13 trabalhos do artista nipônico.
As outras atrações do local são: Monumento da Consagração, Caminho do Paraíso, Espelhos D’Água, Livraria, Auditório, Caminho da Represa, Lago das Carpas, Caminho da Represa, e outras mais. Enfim, uma imensa quantidade de atrativos que permitem aos visitantes que, ao caminharem pelo Solo Sagrado, esqueçam da agitação e do estresse do dia-a-dia. Pois lá, a tranquilidade reina, pois é possível ouvir o som da natureza, ver o voo das borboletas, as carpas nadando livremente pelo lago, além da visão deslumbrante da represa do Guarapiranga e, sem esquecer de mencionar, a limpeza do lugar que é impressionante, pois nas alamedas é difícil encontrar qualquer tipo de sujeira, nem mesmo restos de cigarros.
Se você, independentemente de religião, busca contato com a natureza, procura por paz e harmonia, deveria fazer uma visita no Solo Sagrado do Guarapiranga.
Para chegar até lá, para quem for utilizar ônibus, tem que ir até o Terminal Varginha e de lá embarcar na lotação cuja linha é 6L09 – Messiânica. E para quem for de carro, seguir pela Avenida Senador Teotônio Vilela até o fim, seguir pela Avenida Sadamu Inoue (continuação da Teotônio Vilela) e entrar a direita, na Avenida Jaceguava (a partir daí é só acompanhar as placas que indicam “Solo Sagrado”).
SERVIÇO:
Solo Sagrado do Guarapiranga
Onde: Estrada do Jaceguai, 6567 – Jardim Casa Grande.
Quando: de terça a domingo, das 8h às 17h.
Quanto: entrada franca.
Obs.: não é permitida a entrada de animais, motos e bicicletas.
A banda norte-americana Kiss fará duas apresentações no Brasil nos dias 7 e 8 de abril. Os locais dos concertos serão a Arena Skol no Anhembi (São Paulo) e Praça da Apoteose (Rio de Janeiro). Estes dois shows fazem parte sulamericana da turnê Alive 35th World Tour que celebra os 35 anos (na verdade 36) de carreira da banda. A formação atual do Kiss é composta por Gene Simmons (baixo e voz), Paul Stanley (guitarra e voz), Eric Singer (bateria) e Tommy Thayer (guitarra), sendo que os dois primeiros são os fundadores da banda, que surgiu em 1973.
Esta é a quarta passagem do Kiss pelo Brasil. A primeira foi em 1983, durante a turnê do álbum Creatures Of The Night. Foram três apresentações: Rio de Janeiro, Belo Horizonte e São Paulo. Durante esta tour foi registrado o maior público em um show do Kiss (somente a banda mesmo, sem atrações de abertura ou participação em festivais) – 250 mil pessoas lotaram o Maracanã. Nesta mesma passagem por aqui que, pela primeira vez, o Kiss tocou uma música mais de uma vez no mesmo show (executaram I Love It Loud duas vezes durante a apresentação na capital paulista). E, também, foi na cidade paulistana que foi realizado o último espetáculo da banda com as famosas maquiagens (antes da Reunion Tour em 1996), mais precisamente em 25 de junho de 1983. O Kiss contava em sua line-up com Gene Simmons, Paul Stanley, Eric Carr (bateria) e Vinnie Vincent (guitarra).
Onze anos depois, o Kiss retorna ao Brasil para ser o headline do festival Phillips Monsters Of Rock, que além deles, o evento contava com Black Sabbath, Slayer, Suicidal Tendencies, além dos brasileiros Angra, Dr. Sin, Viper e Raimundos. Na ocasião, além de Paul e Gene, o grupo tinha em sua nova formação Bruce Kulick e Eric Singer, nas guitarras e bateria, respectivamente.
A formação original do Kiss veio somente em 1999 ao Brasil para realizar dois concertos (em São Paulo e Porto Alegre). Naquele momento, Simmons, Stanley, Ace Frehley e Peter Criss faziam a turnê mundial de Psycho Circus, o primeiro álbum de estúdio com os integrantes fundadores após 20 anos (antes deste, o último disco gravado por Frehley e Criss juntos havia sido Dynasty, de 1979, além de uma breve participação especial de ambos no Unplugged Mtv em 1996).
O curioso é que pela quarta vez, os fãs brasileiros do Kiss verão a banda com a quarta formação diferente. O interessante é que de todos que fazem (e fizeram) parte destes 36 anos de estrada dos norte-americanos, somente um não veio ao Brasil com o Kiss, este foi Mark St. John (falecido no ano passado) que tocou no grupo durante alguns meses em 1984.
Os fãs da “banda mais quente do mundo” não veem a hora de chegar o dia para ver os seus ídolos em ação e desfilando clássico atrás de clássico. Particularmente, arrisco algumas músicas que provavelmente eles tocarão: Deuce, Detroit Rock City, Lick It Up, I Love It Loud (esta é obrigatória, se tratando de Brasil, assim como I Was Made For Lovin’ You é na Oceania) e, claro, Rock And Roll All Nite (é impossível imaginar um show do Kiss sem ter este clássico incluído no set list).
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